História do trabalho com mulheres

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A Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas -  Centro foi o primeiro grupo a trabalhar em língua portuguesa dentre as comunidades luteranas da cidade de São Paulo. Sua fundação, da qual participaram nove mulheres, ocorreu no dia 26 de agosto de 1965, como fruto da intensificação das atividades em português levada a cabo principalmente sob a responsabilidade do pastor Karl Busch - que trabalhou na Paróquia Centro de 1962 até sua morte prematura, no início de 1975. O grupo em alemão seguiu com seus encontros na Casa Heydenreich, na Vila Mariana - que, além de sediar várias atividades da Igreja, também servia de residência pastoral.

Grupos de mulheres já se organizavam e atuavam na Igreja desde 1912, sob a forma de Frauenhilfe. A II Guerra Mundial, entretanto, representou um freio nesse processo e só a partir de 1948 recomeçou o serviço de assistência social das mulheres luteranas. Para que a OASE pudesse receber o status de pessoa juridicamente constituída, o governo federal exigiu que todos os membros da diretoria fossem brasileiros natos ou naturalizados, e que a presidente fosse brasileira nata.

A fundação ocorreu em 26 de setembro de 1948, liderada pelo pastor Apolinaris Filarski e sua esposa, Margarete. O pastor Filarski permaneceu como orientador espiritual da OASE até 1954. Nesse mesmo ano, foi inaugurado o Lar de Idosos, numa casa doada no bairro da Freguesia do Ó. A OASE mantém-se atuante por meio dos grupos e de sua organização interparoquial, que desde 1952 possui o certificado de entidade de utilidade pública.


A OASE tem se caracterizado por atuar na linha de frente da assistência aos necessitados. Um dos momentos marcantes da história que dão testemunho disso foi a campanha Auxílio à Europa Faminta, que arrecadou doações em prol dos refugiados e vítimas da II Guerra.

Esse espírito tem norteado a ação dos grupos até hoje. A OASE Centro participa ativamente de todas as atividades da Paróquia, promovendo eventos que contribuem para a manutenção financeira dos trabalhos e permitem a confraternização dos membros da comunidade. Podem ser citados, por exemplo, o Bazar da Pechincha (duas edições anuais), os bazares de Páscoa e de Natal, os almoços, as rifas e a campanha anual de arrecadação de alimentos para o Programa Comunitário da Reconciliação, entre vários outros eventos promovidos pelo grupo.

O santo povo cristão é reconhecido exteriormente por meio da salvação da santa cruz.
Martim Lutero
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