O período do Advento e do Natal se notabiliza pela transformação do clima doméstico. O cenário das casas recebe um tratamento diferente e único. Enfeites multicoloridos, luzes nas casas, coroas, guirlandas e outros adereços quebram a normalidade da cena cotidiana. A cultura festiva inclui a culinária e ela recebe uma atenção diferenciada com novos odores, temperos e cores.
Nas relações familiares as demonstrações de afeto e de atenção, de sensibilidade e solidariedade denotam que a época evoca e faz aflorar sentimentos nem sempre perceptíveis na rotina da vida.
As crianças são despertadas e sensibilizadas para os encantos e belezas da festividade natalina. As pessoas idosas são incluídas e transmitem os valores da saudável tradição cristã. A ansiedade embutida na perspectiva e na concretização do congraçamento familiar apontam que Advento e Natal, de fato, encantam e transformam o clima relacional familiar. Mesmo a presença evidente e inovidável do caráter consumista da data faz com que em algum momento se chegue a perguntar: Afinal, porque todo este frenesi e toda esta celebração?
E a pergunta abre uma fresta para a entrada do aniversariante estimado, celebrado, reconhecido, adorado e confessado – Jesus Cristo, Deus infante, chegado ao mundo, portador de uma mensagem que faz a diferença e, por isso, razão para alegria e congraçamento.