Um relato familiar de servir, passando de geração em geração, nos vem, nesta edição, de Igrejinha. Desde 1900, quando o sino foi trazido ao templo de Igrejinha, Luiz Huff, que fazia parte da diretoria, batia os sinos para os cultos. Em meados de 1930 a filha de Luiz, Anida Robinson, assumiu esta função, se responsabilizando por todas as lidas que incluíam o cuidado com o cemitério e limpezas. Conta-se que nos enterros ela subia na torre da igreja e observava o Cemitério Bom Pastor. Esperava alguém abanar com uma bandeirinha branca para avisar o momento de bater o sino na hora do sepultamento. Em 1958 a filha Dalila assumiu as funções de limpeza e cuidados e, assim, então seu esposo Ary Delmar Koppe (genro de Anida) assumiu o compromisso com o badalar do sino. Nesta época se batia às 6h da manhã para o despertar dos operários das fábricas. Também às 12h e às 18h, o que permanece até hoje. Luiz Augusto Koppe assumiu em 1990 permanecendo a continuidade e honrando com orgulho a história de seus avós, aos quais ele tinha tanto apreço. Sua esposa Hildegard Koppe estava sempre presente também na organização do templo. Em 2019 Rosalva Koppe, filha de Luiz Augusto e Hildegard, inicia assumindo estes trabalhos, sendo a terceira geração dos Koppe a permanecer ativamente na Comunidade Evangélica Centro de Igrejinha IECLB.
