A tenda da Coalizão Ecumênica recebeu na tarde de domingo, 31 de janeiro, diversas lideranças para o lançamento do documento “Igrejas Dizem não à violência” traduzido para o português depois de já possuir versões em 23 idiomas.
O documento, que foi lançado pela primeira vez em dezembro de 2001, é a contribuição do trabalho realizado pelas igrejas membro da Federação Luterana Mundial, FLM, como resposta ao desafio da Década Ecumênica – As Igrejas em solidariedade com as Mulheres – realizada de 1988 – 1998. Como conseqüência deste trabalho já surgiram diferentes respostas ao redor do mundo, desde a admissão da violência em contextos onde ela era anteriormente negada, desde a criação de centros de atendimento a vítimas da violência.
Para marcar a ocasião foi preparado um pequeno cerimonial do qual participaram a presidente do Conselho Nacional da OASE, Ani Cheila Fick, uma das coordenadoras do Fórum de Reflexão da Mulher Luterana, Ieda Radünz, a coordenadora para o Cone Sul da Secretaria da Mulher na Igreja e na Sociedade da FLM, Vera Roth e do pastor Presidente da IECLB, Walter Altmann. As lideranças destacaram a inovação do documento, que coloca claramente a violência contra a mulher como um pecado, que atinge indivíduos, comunidades e a própria igreja e também propõe com, por meio da fé, é possível que mulheres, homens e comunidades podem juntos superar este pecado
Também participou a Secretária da Secretaria da Mulher da Igreja Evangélica Luterana Unida na Índia, Vidhya Rani, que ressaltou a importância da tradução deste documento para que as bases possam de fato se apropriar do conteúdo e iniciar um importante processo de reflexão a partir das questões propostas.
O documento foi muito bem recebido pelas lideranças ecumênicas e deverá ser reeditado em breve, para que possa alcançar um número maior de pessoas. A tiragem inicial foi de 5 mil exemplares e cada grupo de mulheres da IECLB receberá um caderno.