A dependência química é uma doença genética, incurável que pode levar até a morte prematura ou à loucura. Apesar de ser incurável, ela é tratável, desde que o paciente se submeta ao tratamento em regime de internação descontinuada (ambulatório, consultório) ou continuada, podendo ser voluntária, involuntária ou mesmo compulsória quando determinada pela justiça.
Atinge o físico, o psicológico e o social de um ser humano e é uma doença caracterizada pelas perdas, inclusive do controle sobre o uso da droga de sua escolha, em razão da necessidade psicológica e/ou física.
Poucas doenças conhecidas têm um conceito social tão negativo quanto a dependência química: seus portadores são vistos como pessoas com falta de vontade, falta de caráter e falta de vergonha, que de fato são conseqüências quando a doença é desenvolvida pelo indivíduo. Esse preconceito social apenas dificulta o tratamento e a recuperação. Algumas características psicológicas de seus portadores também dificultam a busca de ajuda, como o orgulho e a baixa-estima.
A doença tem progressão bastante clara: uso experimental ou fase inicial – poucas perdas; uso compulsivo ou fase intermediária – muitas perdas; uso disfuncional ou fase final – só perdas.
Existem diversas opções de tratamento, tanto preventivo como corretivo disponíveis, principalmente no Estado de São Paulo. Como também existem muitas instituições e profissionais despreparados.
Não basta tratar dos sintomas da doença. É preciso tratar a causa, sobretudo fazer uma rigorosa pesquisa de comorbidade ou seja, através de testes psicológicos, eliminar ou identificar outros transtornos, que precisam ser tratados simultaneamente.
Henrique Misfeld – membro de nossa paróquia
e Diretor do Centro Paulista de Recuperação
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