A celebração do dia 10 de novembro, foi marcada por um culto festivo, especialmente bonito, que contou com a participação do coral Missão de Deus e com a presença do P. Sinodal Marcos Ebeling.
Relembrou-se o primeiro culto da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana Missionária do Vale do Atibaia-CELVA, realizado no novo templo, construído pela comunidade, mediante doações de vários órgãos da IECLB e seus membros. Foi também lembrado o 21º Aniversário da CELVA, como Comunidade juridicamente constituída.
A CELVA tem sido marcante para vários luteranos residentes em Valinhos, Vinhedo, Campo Limpo, Jarinu, Louveira, e para algumas famílias não luteranas que, tocadas pela nossa forma de celebrar e de conviver, se aproximaram. Alguns também se afastaram, e é preciso refletir sobre isso.
A CELVA foi marcante para as famílias que aqui se formaram, se casaram, batizaram seus filhos, jovens que confirmaram sua fé luterana, pessoas que aqui encontraram apoio e consolo para as horas difíceis. Certamente foi relevante também para uma geração de crianças e jovens do Parque Portugal que participaram de atividades do Projeto Ágape.
Durante a celebração foram ouvidos depoimentos de pessoas que aqui encontraram campo de trabalho, como a Catequista Vera Lucia Gewehr, que, junto com seu esposo, P. Lauri Emilio Wirth, chegaram, no início dos anos noventa, para iniciar o seu trabalho no Brasil, após a permanência durante oito anos na Alemanha.
Também a Pastora Neusa Tetzner, que respondeu pelo Ministério em tempo parcial durante 10 anos na CELVA, relembrou sua busca por um local apropriado para construir a igreja.
E o jovem Rafael Figueira Boog, de treze anos, relatou que se surpreendeu ao ver a fotografia em que ele, com apenas três anos, de mãos dadas com a Pa. Neusa, adentrou pela primeira vez a igreja, no primeiro culto - uma igreja sem forro, sem piso, sem altar. E ele ressaltou como hoje a igreja está bonita!
Foi lembrado com gratidão de ministros e ministras que aqui passaram, demais membros que participaram dessa história, pessoas que já contribuíram de alguma forma para a edificação dessa comunidade e/ou continuam contribuindo.
Após o culto houve almoço comunitário. Clima de alegria, descontração e satisfação. O mural foi decorado com dezenas de fotos desde o início desse movimento entre famílias da região que veio a ganhar posteriormente o nome de CELVA.
Até aqui nos trouxe Deus! Mas, com certeza, há ainda muito por fazer. Significativa parte dos Municípios abrangidos pelo Vale do Atibaia, ainda nem sequer ouviram falar da CELVA. Nossa história continua, a missão continua!