Leia em sua Bíblia: Romanos 8.18-24
“Porque na esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vêm como o espera?” (v. 24)
Esta palavra deve ser entendida em seu sentido literal. Ela fala de uma tensão levada ao extremo. Porque a esperança que nasce do desejo pelo objeto amado, aumenta quanto mais longe estiver aquilo que se espera. Disso resulta que o objeto pelo qual se espera e a pessoa que espera se tornem, por assim dizer, uma coisa só, por meio do ardente desejo da esperança. Assim, o amor transforma a pessoa que ama no objeto amado, e a esperança desloca a pessoa que espera para dentro da coisa pela qual espera. Mas aquilo que se espera não aparece. Destarte, a esperança lança a pessoa para dentro do que é desconhecido e oculto, para dentro de trevas interiores, de sorte que ela não sabe qual é o objeto de sua esperança. Assim, a alma se torna ao mesmo tempo esperança e objeto da esperança, pois habita no que não vê, a saber, na esperança. Se a esperança pudesse ser vista – o que equivale a dizer, se aquele que espera e a coisa que espera viessem a travar conhecimento mútuo – a pessoa que tem esperança não seria transformada naquilo que espera, ou seja, na esperança e no que é desconhecido, mas seria poderosamente atraída pelo que se pode ver, e desfrutaria do seu conhecimento.
Veja também:
Assunto | Passagem Bíblica |
Tema: Esperança |
|
Cantarei a bondade e a justiça | Salmo 101 |
Esperança | Romanos 8.12-17 |
Uma viva esperança | 1 Pedro 1.3-9 |
A essência da esperança | Romanos 8.18-24 |
O cristão está num vir-a-ser | Salmo 103.1-14 |
Crescimento | Colossenses 1.9-12 |
Esperamos novos céus e nova terra | 2 Pedro 3.8-13 |
A nova glória | João 17.18-26 |