No início do encontro, coloca-se um pacote de presente no centro do salão. Dentro dele, estão o cálice e o prato usados na Ceia do Senhor.
Depois de uma rápida retrospectiva histórica, parte-se para a reflexão sobre as dificuldades encontradas em relação à temática Ceia do Senhor com crianças.
1. Abre-se o pacote de presente, expondo os recipientes que simbolizam a Ceia (prato e cálice).
A Ceia do Senhor é Deus presente entre nós.
A Ceia do Senhor é presente de Deus para nós.
“A Ceia do Senhor é a celebração da comunhão mais íntima possível com Cristo”, conforme
Nossa fé - Nossa vida, p. 23.
2. Lê-se o texto de Marcos 10.13-16.
No relato de Marcos, os discípulos tentam impedir a aproximação das crianças. Jesus adverte os discípulos, dizendo: . Deixai vir os pequeninos, não os embaraceis...
Embaraçar é colocar obstáculos, impedimentos, proibições. Os embaraços impedem ou dificultam os abraços. Podemos dizer que quando entre nós houver bem menos embaraços, então, é certo, haverá bem mais abraços.
Hoje, em muitas comunidades, as crianças ainda são impedidas de se aproximar dessa comunhão com Cristo.
3. Pergunta para os grupos: Em nosso contexto, quais são os embaraços que impedem a aproximação das crianças à Ceia do Senhor?
Os grupos refletem sobre a pergunta e apresentam um embaraço que deverá vir acompanhado de um símbolo. No momento da apresentação, cada grupo apresenta seu embaraço e coloca ao redor do presente o símbolo escolhido.
Leitura complementar:
Embaraços e abraços (Edson Ponick)
Quando ignoras minha presença, indiferentemente de ir ou não, se isso para ti não muda nada,
tu me embaraças;
mas, quando vês que estou chegando e já de longe o teu sorriso acolhedor me dá boas-vindas,
então me abraças.
Quando me sentas numa cadeira, comportado, às costas de uns, de costas para outros,
tu me embaraças;
mas, quando canto, brinco, corro em liberdade, tendo a ti e a meus amigos ao meu lado,
então me abraças.
Quando tu queres que, passivo, apenas ouça, para exigir, logo depois, certas respostas,
tu me embaraças;
mas, quando aceitas descobrir comigo o mundo e me convidas para partilhar sonhos,
então me abraças.
Quando teu “não” é categórico e constante, como se tudo que eu faço te incomodasse,
tu me embaraças;
mas, quando vês minha inquietude com respeito, tentando ver o mundo do meu jeito,
então me abraças.
Quando entre nós houver bem menos embaraços,
então, é certo: haverá bem mais abraços.