Na Paróquia de Igrejinha, a diaconia acontece em todos os seus círculos, mas ela tem um grupo de diaconia específico que começou atendendo famílias que chegaram na cidade e estavam em condição de vulnerabilidade social. Elas se instalavam no lugar que é conhecido hoje como Bairro Vila Nova. O grupo de diaconia primeiramente atendeu várias destas famílias com o chamado “sopão”, depois com doação de roupas e alguns móveis usados que recebia de doação. À medida que essas famílias iam se estabilizando, a ajuda ia diminuindo. Por fim, o grupo continuou assistindo algumas famílias comprovadamente carentes com uma cesta básica mensal.
Este grupo recebeu o nome de Diaconia Alegrai, porque de fato trouxe alegria a muitas pessoas carentes e porque as integrantes saíam contagiadas pela alegria das pessoas que elas ajudavam. O Lar Padilha também era auxiliado com várias doações e com a celebração de uma festa anual para as crianças. Além disso, também era feito o empréstimo de cadeiras de rodas e muletas à comunidade igrejinhense em geral, o que ainda acontece atualmente.
Recentemente, o grupo passou por uma reformulação, em grande parte provocada pela pandemia. Durante o período da pandemia, o trabalho diaconal se tornou ainda mais essencial. Assim, outras mulheres assumiram o grupo, que hoje conta com cinco pessoas. O grupo recebe doações de cestas básicas, alimentos não perecíveis em geral, produtos de limpeza, móveis usados, eletrodomésticos, brinquedos e, especialmente, roupas.
Os alimentos e produtos de limpeza são utilizados para a montagem de cestas básicas que são distribuídas a famílias em situação de vulnerabilidade social, previamente selecionadas. Essas famílias preenchem um cadastro e são visitadas para comprovar a necessidade da ajuda.
As roupas são classificadas em duas partes: umas vão para as doações e outras para serem comercializadas em um brechó. O dinheiro arrecadado é usado para a compra de cestas básicas que são entregues às famílias que se inscrevem conforme mencionado acima.
Atualmente, 10 famílias são assistidas regularmente com cestas básicas. Algumas delas são compostas de mulheres viúvas ou abandonadas pelo companheiro, com filhos menores de idade - inclusive filhos com deficiência - e que trabalham como catadoras de material reciclável para sobreviver.
A distribuição das cestas se dá na primeira terça-feira do mês. A doação de roupas acontece às terças-feiras à tarde, quando também é feita a classificação das roupas que chegaram de doação durante a semana. Já o brechó acontece nas quartas-feiras, também à tarde. Esporadicamente, o grupo faz um brechó extra, num sábado pela manhã, para alcançar pessoas que, no meio da semana, não podem participar.
As doações para o Lar Padilha também continuam. Geralmente é questionado ao lar quais são suas maiores necessidades e são feitas ações para arrecadar o que é pedido. Ao lar também já foram doados alimentos, materiais escolares, materiais de higiene pessoal e limpeza, bem como roupas.
Ocasionalmente, são feitas doações em dinheiro, através de compra de rifas, para campanhas em favor de pessoas adoentadas, que precisam de cirurgia ou que tem a casa queimada. Também são feitas doações de alimentos especiais (como leite para crianças com algum tipo de intolerância), quando a necessidade é comprovada. Também é feita a doação de alimentos avulsos como óleo, leite, arroz, massa e feijão para pessoas que passam pedindo ajuda.
O Grupo Alegrai tem boa relação com outras instituições da sociedade, com as quais vez ou outra faz uma parceria, como por exemplo, a Amifest (Associação de Amigos da Oktoberfest), o Consulado do Internacional, a Secretaria Municipal de Assistência Social, entre outros.
O grupo é formado por mulheres que trabalham voluntariamente e conta com o apoio de seus familiares e da paróquia como um todo. As suas atividades acontecem no prédio que abriga também a secretaria da paróquia, na rua Independência, 533, no Centro de Igrejinha.
O grupo também recebe doações por PIX, através da chave 51995650845 (telefone) ou do QR Code que pode ser visto na imagem.
