
Caros Membros e Amigos da Paróquia Vila Campo Grande – Diadema!
Neste 12° Domingo vamos refletir sobre 1ª Coríntios 1,9-15, onde o apóstolo fala do fundamento do seu trabalho. Por um lado ele, o Apóstolo é o quem põe o fundamento da comunidade e outros pode construir encima deste alicerce. Por outro lado ele sabe muito bem que não existe nenhum outro fundamento a não ser Jesus Cristo mesmo que é posto por Deus.
Podemos olhar a nossa comunidade e também o nosso papel nela através desta comparação. Comunidade cristã de fato só pode existir encima do fundamento de Cristo. Podemos ter muitas atividades mas todas devem ter Cristo como base. Se abandonamos este príncipio não devemos nos admirar como a comunidade vai a deriva rumo a indiferença ou a interesses de pessoas ou grupo particulares. Se Cristo não é mais o dono, outros vão querer este lugar.
Ao mesmo tempo podemos extrair motivação para participação desta fundamentação do Paulo: Se Cristo já é o fundamento, então posso construir, com responsabilidade, sim, mas também com confiança porque o fundamento já é forte independente da minha habilidade. Vai dar resultado!
Saudações
P. Guilherme Nordmann
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Domingo 07/09/2014 12º Domingo após Trindade |
10:30 h: (P. Guilherme) – Culto com Santa Ceia 1ª Coríntios 1,9-15: Cristo é o fundamento |
Sábado
13/09/2014
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9:00 h: Encontro de Confirmandos |
Domingo 14/09/2014 13º Domingo após Trindade |
10:30 h: (P. Guilherme) - Culto Gênesis 4,1-16a: Quando a inveja mata. 12:00 h Ensaio de Coral |
Luz da Semana - Para nossa reflexão
O Sal
Jesus diz que nós, seus discípulos e discípulas, somos essenciais à vida na terra, como Sal e Sol.
Deus deu o Sal…
O Sal dá saúde, preserva e dá sabor. No mundo antigo, o sal estava presente em todo o ciclo da vida. Ao nascer, a criança era colocada sobre os joelhos do pai, lavada e esfregada com sal para endurecer a pele, e então era enfaixada; só depois disso podia ser mostrada aos outros. Entre os egípcios, quando alguém que era estimado morria, usava-se o sal para embalsamar seu corpo, a fim de preservá-lo para o grande dia da ressurreição. Plutarco dizia que o sal é como uma nova alma inserida num corpo morto. Ainda hoje o sal é fundamental na medicina. E muitos dos medicamentos que ingerimos são sais. Todos já ouvimos falar da importância dos sais minerais…
Os antigos consideravam o sal a mais pura de todas as coisas, uma dádiva dos deuses. E os judeus ofereciam o sacrifício da tarde sempre com sal. Quando um judeu apostatava, mas depois se arrependia e queria ser reintegrado, era costume o penitente se deitar à porta de entrada da sinagoga enquanto convidava os demais para que o pisoteassem. Em certos lugares os cristãos adotaram a mesma tradição, e para que alguém que tivesse sido expulso da igreja fosse recebido de volta à comunhão, ele deveria se deitar à porta do templo e instar aos que entravam, dizendo: “Pisem em mim, porque sou sal que perdeu o sabor”.
Na culinária antiga, o sal era, muita vez, o único tempero dos mais empobrecidos. Mesmo hoje, o sal é “o” tempero, pois os demais condimentos lhe são complementares. Por que temperamos os alimentos? Porque as coisas insípidas não têm graça. E porque quando bem temperada a comida fica gostosa, fica saborosa, e todo mundo gosta do que é bom.
Não obstante, a dosagem é um fator crucial. Da mesma forma que a falta de sal deixa tudo insípido, e pode prejudicar a saúde (a falta de sódio em nosso corpo causa efeitos indesejáveis, como anorexia, tonturas, dores de cabeça, dificuldade de memorização e fraqueza), o excesso de sal é igualmente prejudicial, sendo muito perigoso para quem tem pressão alta, estando associado às doenças cardiovasculares.
Ser Sal da Terra, como cristãos e cristãs, implica em colocarmos nossas vidas a serviço da Vida na terra, no planeta Terra. Nos fazermos presentes na medida justa, na medida certa. Nada de hipercristãos, nada de hipercrentes, nada de hiperespirituais, porque isso pode ser insalubre, como a hipertensão. Mas também nada de infracristãos, fiéis subservientes e submetidos, insossos, omissos… Trata-se de uma presença discreta, mas determinante; sutil, mas essencial; leve, mas insustentável para os que resistem à Vida do Reino.
Luiz Carlos Ramos