É muito bom que os símbolos na fé cristã sejam mais que folclore ou partes de uma tradição que por uns é idolatrada e por outros demonizada. Os símbolos devem ser expressão simples e precisa de uma mensagem de esperança para além de si mesmos, isto é, que apontem para Deus. Somente dessa maneira cumprem sua função libertadora em meio ao caos deste mundo. As placas que indicam curvas em nossas estradas são um bom exemplo: a placa nunca é a curva, mas aponta para ela. Assim também deve ser com os ovos e os coelhos de Páscoa incorporados à boa tradição cristã que, respectivamente, significam a vida nova conquistada por Cristo e a fecundidade com a qual a igreja propaga esta boa-nova da salvação. Pensando nisso, as orientadoras do culto infantil trabalharam a temática com as crianças na comunidade de Tangará da Serra durante a Época da Paixão, mais conhecida como Quaresma. Conforme relato de uma das orientadoras: “As crianças iniciaram a quaresma orando, ouvindo os ensinamentos de Cristo e ainda colorindo as casquinhas. Aprenderam que Cristo lutou contra o nosso pecado, foi morto, mas venceu a cruz, bem como louvaram a Cristo pois ressuscitou dentre ao mortos e vive”.
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Orientadoras do culto infantil de Tangará da Serra-MT
