O Lar e Residencial Elsbeth Koehler, uma casa asilar da Sociedade Evangélica de Senhoras de Blumenau (Sesb), teve a rotina completamente alterada desde que a pandemia com o Coronavírus iniciou em março na região de Blumenau. No início foi feito um trabalho de conscientização para orientar os colaboradores e moradores sobre os procedimentos de prevenção, já que as pessoas idosas pertencem ao grupo de risco e estão numa situação de fragilidade. De acordo com a diácona Hildegard A. Mathies, diretora da instituição, estão sendo seguidos rigorosamente todos os protocolos, normas e determinações dos órgãos de saúde e vigilância sanitária.
Colaboradores foram testados e caso haja suspeita são imediatamente colocados em quarentena e precisam seguir rigorosas regras de cuidado. As pessoas residentes não podem mais receber visitas em suas moradias, apenas podem conversar à distância a partir de uma janela na entrada do prédio. “Como este processo já dura mais de quatro meses, o confinamento está mudando o humor dos moradores, tornando-os carentes e sensíveis psicologicamente. Contudo, também é possível perceber que eles estão mais protegidos fisicamente, tendo menos manifestações típicas de doenças relacionadas a esta época, como gripes e resfriados”, observou o pastor Nilson H. Mathies, coordenador da Clínica Pastoral.
Para minimizar a situação, algumas atividades que estimulam o convívio, a comunhão e a espiritualidade estão sendo promovidas. “Podemos dizer que estamos conseguindo manter o equilíbrio mental e social dos moradores. Observando as normas e diretrizes, estamos realizando cultos, pequenos encontros de estudo, atividade física, celebrações, atividades práticas. É um tempo diferente e precisamos nos adaptar à esta condição, minimizando as consequências psicológicas e físicas, garantindo assim a vida de todas as pessoas”, finalizou Mathies.