Em memória delas: A atuação de mulheres teuto- brasileiras evangélicas no sul do Brasil
Pa. M.ª Scheila dos Santos Dreher, Pastora na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana São Lucas em Porto Alegre
Temor do desconhecido, submissão à decisão de emigrar, resignação, expectativa, curiosidade, determinação, disposição para servir: um misto de sentimentos envolvia mulheres alemãs evangélicas no processo de emigração ao Brasil. Elas vieram para a nova pátria acompanhando pais, maridos ou irmãos, em situações e épocas distintas, desde 1824 até a segunda metade do século XX, período que caracteriza o fim da imigração sistemática alemã. Trouxeram consigo experiências diversas relacionadas às influências do seu tempo, à formação, à espiritualidade e à posição socioeconômica que ocupavam. Em sua maioria, eram alfabetizadas. Algumas contavam com uma educação diferenciada, como as esposas de pastores, as professoras e as diaconisas. A maioria partilhava da necessidade de buscar a sobrevivência. Em correspondência ao que se almejava no Brasil, elas tornaram-se colonas, cultivando a terra no modelo da agricultura familiar, nas picadas abertas em meio à mata, especialmente no sul do país, salvo exceções. Hermann B. Otto Blumenau, colonizar destacado na fundação de Blumenau/SC, faz constar, em seus relatórios (cf. Maria Luiza Renaux), que “a colonização individual na nova terra não é aconselhável para um homem sozinho. [...] O imigrante que trabalha na terra necessita do auxílio de uma mulher e boa dona de casa [...]; uma esposa aqui é tão necessária como o pão de cada dia.” Pela importância econômica do trabalho que desenvolviam, ainda que julgado “um auxílio” ao trabalho do homem/marido, sua opinião era considerada “o pontinho da balança” - expressão empregada pelo P. Karl H. Oberacker, no início do século XX, com relação a uma mulher que acompanhava seu marido em visita à casa pastoral na comunidade evangélica em Arroio do Padre/RS -, isto é, fazia a diferença!
Entre as muitas bagagens culturais trazidas por mulheres alemãs evangélicas, como a culinária, a preservação das festividades religiosas, o hábito de cultivar horta e jardim e a decoração da casa, estava a confessionalidade luterana a indicar possibilidades e limitações. A influência dos discursos médico e religioso ao final da Idade Média, que exerceram forte controle sobre o corpo e a vida das mulheres, se fez sentir por muitos séculos também entre mulheres evangélicas de confissão luterana, limitando-as aos papéis de mãe, esposa e dona-de-casa. Ainda que em seu escrito de 1522, intitulado “Da Vida Matrimonial”, Martim Lutero tenha argumentado a respeito da criação do homem e da mulher como algo desejado e agradável a Deus, constituindo-se o matrimônio um espaço cristão de atuação para além dos conventos, em 1523, em um texto sobre o 7º capítulo da primeira carta de Paulo aos coríntios, o Reformador desenvolveu uma argumentação hierárquica entre os sexos. Lutero apresentou homem e mulher participando da criação de filhos e de filhas, inclusive partilhando tarefas domésticas, mas somente com referência à esposa ele mencionou o verbo obedecer, em relação ao seu marido. No livro de meditações, orações e canções, da autoria de Johann Friedrich Stark, oriundo da Literatura de Edificação no âmbito do Movimento Pietista do século XVII e XVIII, que constava entre o material utilizado na espiritualidade de famílias teuto-brasileiras evangélicas, há um apêndice especialmente escrito para mulheres gestantes e parturientes. O autor reforça a existência das dores de parto como imposição de Deus ao sexo feminino, depois do pecado original, e as dificuldades durante a gravidez como um treinamento no cristianismo. Se uma esposa morrer durante a gestação ou o parto, segundo o autor, “morrerá bem-aventurada porque morre em meio a sua vocação, [...] numa situação agradável a Deus”. A insistência em que a esposa grávida “evite a raiva e a teimosia” reforça o papel de submissão da mulher no casamento e o conceito predominante, que acompanhou a igreja evangélico-luterana por séculos, de que sua realização se dava na maternidade.
A partir do último quartel do século XIX (1875), especialmente, a imprensa, as comunidades evangélicas e as escolas comunitárias étnico-confessionais passaram a atuar na formação de uma nova identidade – nem alemã, nem brasileira, mas teuto-brasileira. Às mulheres cabia, então, o papel de “mães da nação” (um conceito empregado por Dagmar E. E. Meyer), em sentido biológico e cultural, o que se dava na vivência da fé evangélica e no cultivo da cultura alemã, especialmente com a utilização da língua alemã no cotidiano.
A historiografia alusiva à imigração alemã no Brasil privilegiou em seus registros os acontecimentos em espaço público, com protagonismo masculino, a partir de um centro de interesses, em correspondência à cultura que se sobrepunha, na qual o devir histórico se dava a partir do bom desempenho do homem/marido/chefe de família. Com isso, relegou ao segundo plano a participação das mulheres. Buscar a memória dos acontecimentos e os processos de construção das identidades, da cultura, da espiritualidade, das iniciativas que resultaram em mudanças de paradigmas e na criação de instituições, entre outros, proporciona o reconhecimento do poder exercido pelas mulheres, ainda que limitado pela cultura patriarcal na qual estavam inseridas, bem como, maior maturidade e autonomia na reflexão e nas ações a que nos propomos na atualidade.
Iniciativas em mosaico
1. Fundação Evangélica
O Töchterpensionat (pensionato para filhas), em Novo Hamburgo/RS, foi fundado em 1886 (no mesmo ano que o Sínodo Riograndense), a partir do trabalho de duas professoras alemãs, as irmãs Amalie e Lina Engel. Em 1895 o pensionato foi transferido para o Sínodo Riograndense e recebeu o nome de Evangelisches Stift (Fundação Evangélica). O P. Braunschweig, em visita à escola no ano de 1907, a define como “um pensionato para moças das melhores famílias”. A instituição visava promover a preservação de valores e comportamentos esperados de moças teuto-brasileiras evangélicas, das classes média e alta da sociedade no sul do Brasil. As aulas eram ministradas por professoras alemãs evangélicas; também diaconisas constavam entre elas. A ênfase estava na preparação das moças para o casamento e para a educação de seus próprios filhos e filhas, em consonância aos valores morais e religiosos idealizados nas famílias evangélicas mais abastadas. Adjetivos como prendada, habilidosa, dócil e obediente eram esperados das alunas. Em geral, as meninas teuto-brasileiras evangélicas freqüentavam escolas comunitárias étnico-confessionais nas áreas rurais e seu ensino era complementado pela mãe e, eventualmente, por professoras particulares, com formação na Alemanha. À sua época, a Fundação foi a única instituição evangélica no sul do país designada para a instrução de moças em nível superior com aulas em língua alemã; a outra opção era a Escola Complementar em Porto Alegre, para a qual se exigia a fluência da língua portuguesa. Ainda que a escola fosse acessível somente para uma elite alemã evangélica e representasse, claramente, uma distinção social, ela colaborou para a formação de mulheres em papéis de liderança, como consta em uma correspondência da Fundação
Evangélica, no ano de 1927, para o Conselho Superior da Igreja Evangélica na Alemanha: “[...] porque tendo mães evangélicas então também criará raízes a compreensão para as tarefas globais do Sínodo e do Reino de Deus com mais profundidade aqui” (cf. Marlise R. Meyrer). Algumas famílias evangélicas, entre elas famílias pastorais, esforçavam-se muito para enviar e manter suas filhas na Fundação, pelo valor que atribuíam à formação ali oferecida. Diversas mulheres que na atualidade integram grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas – a OASE -, são ex-alunas da Fundação.
2. OASE
Os grupos de OASE – Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas - possibilitaram reunir mulheres teuto-brasileiras evangélicas e ampliar o poder diaconal e de decisão que elas já exerciam entre suas famílias e nas comunidades evangélicas antes, ainda, da sua existência. Nesse sentido, entre suas muitas atividades, constam: a organização do espaço do culto, o cuidado com familiares, vizinhos e vizinhas doentes, os cuidados no parto e no período pós-parto, a participação nas reuniões da comunidade, ainda que com restrições quanto ao seu poder de decisão, a preservação dos festejos de datas cristãs como Natal, Páscoa e Pentecostes na família e na comunidade e a manutenção dos valores morais e cristãos.
A primeira “Sociedade de Senhoras Evangélicas” no Brasil, como foi chamada à época do seu surgimento, foi fundada no ano de 1899, na cidade de Rio Claro/SP, pelo P. Theodor Kölle e sua esposa Julie, à semelhança do Frauenhilfe (Auxílio de Mulheres) na Alemanha. A nomenclatura OASE foi utilizada, pela primeira vez, no ano de 1941 numa prestação de contas do Sínodo Riograndense e assumida pelas mulheres, oficialmente, somente no ano de 1949, tornando-se cada vez mais usual a partir de então. Décadas depois do seu surgimento, a OASE constava nos relatórios como um setor de trabalho da IECLB. A OASE foi o primeiro espaço reconhecido de atuação das mulheres no seio das comunidades evangélicas no Brasil. Reduzir o alto índice de mortalidade de mulheres parturientes e de crianças recém-nascidas foi importante motivação para o surgimento de diversos grupos de OASE. Para atender esta necessidade específica, vários grupos contrataram diaconisas e parteiras, bem como, se empenharam na fundação de hospitais e maternidades. A construção e a melhoria dos espaços comunitários também esteve entre os objetivos de fundação de diversos grupos. Na produção e na comercialização de trabalhos manuais (o que incluía o bordado, a costura, o crochê, o tricô, a tecelagem e a pintura, entre outros), uma bagagem cultural trazida por mulheres alemãs evangélicas, mulheres dos grupos de OASE encontraram uma forma de gerar recursos para a realização dos seus projetos. Entre as muitas lideranças locais e, posteriormente, sinodais, do trabalho desenvolvido pela OASE nas primeiras décadas estavam diversas esposas de pastores, com formação diferenciada, várias enviadas pela Sociedade Evangélica de Barmem.
A trajetória das mulheres nos grupos de OASE e das diaconisas atuantes em espaços públicos foi de superação ao papel restritivo que delas se esperava. A Sociedade Auxiliadora Evangélico-Eclesiástica, fundada pelo Imperador Guilherme II na Alemanha de 1888, sob o protetorado da sua esposa, Imperatriz Augusta Vitória, da qual deriva o Auxílio de Mulheres (Frauenhilfe), que por sua vez impulsionou o surgimento da OASE no Brasil, orientava claramente as mulheres a permanecerem na “profissão” que lhes era própria - de dona de casa, esposa e mãe. A teologia que se propagava, nesse sentido, tanto na
Alemanha quanto no Brasil, no início do século XX, influenciou a atuação das mulheres, que ora se resignavam, ora exerciam um poder de resistência. Cito como exemplo parte de uma palestra do P. Wilhelm Zöllner, diretor da Casa de Diaconisas de Kaiserswerth de 1896 a 1905, superintendente da Igreja Evangélica da Westfália e da Ordem Auxiliadora de Senhoras para o Exterior, na Alemanha, no início século XX, que impulsionou a criação de diversos grupos de OASE, inclusive o de São Leopoldo, quando esteve em visita ao Brasil no ano de 1910. Ele entendia que às mulheres (diaconisas) cabia o trabalho auxiliar junto a profissionais masculinos: “[...] não assim que elas mesmas peguem o bisturi, mas que sejam apenas auxiliares mais independentes dos médicos!” “Ela depende da proteção e condução do homem. Sua qualidade por excelência é a de servir com dedicação e em silêncio” (cf. Ruthild Brakemeier). Já o P. Friedrich Pechmann, cuja filha Lydia Pechmann estudou na Casa Matriz em Wittenberg, Alemanha, fez curso de enfermagem e dedicou-se ao Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre/RS como enfermeira e diaconisa, em correspondência enviada ao Sínodo Riograndense no ano de 1912, cogita “se não seria uma bênção para nossas comunidades abrir certos cargos na diretoria para as mulheres.” Ele recomenda que as diretorias reflitam a respeito desta questão, “se não estamos perdendo algo quando constantemente mantemos as mulheres afastadas da direção das nossas comunidades” (cf. Sybila Baeske).
A proibição do uso da língua alemã, durante a segunda Guerra Mundial, no período da nacionalização promovida por Getúlio Vargas, trouxe forte impacto sobre os grupos de OASE e resultou na sua quase total paralisação. Também colocou em xeque a atuação das mulheres teuto-brasileiras evangélicas como “mães da nação”. Após este período, os grupos cresceram numericamente e se fortaleceram, ainda mais, ampliando suas iniciativas. É notável a criação de jardins de infância, de centros para abrigar mães solteiras, de ancionatos e de grupos para a terceira idade, de hospitais e de maternidades. No ano do seu cinqüentenário, a OASE contava com mais de trinta e oito mil filiadas.
Entre as muitas ações da OASE, imbuídas da prática do amor ao próximo, destaco o apoio financeiro à construção da igreja na Colônia Hospital Itapuã, um leprosário construído na década de 1940 pelo Estado Novo, nas proximidades de Porto Alegre, que chegou a abrigar em torno de 1500 pessoas. A arquitetura da igreja evangélica naquele local foi a última obra do arquiteto alemão de grande renome, Theodor Wiederspahn.
3. Diaconia
3.1 - Diaconia voluntária entre mulheres teuto-brasileiras evangélicas
A sobrevivência nas primeiras décadas na nova pátria só foi possível graças aos laços de solidariedade que se criaram entre famílias teuto-brasileiras. Sempre que necessário, homens e mulheres organizavam mutirões: para o plantio e para a colheita, para a construção das casas ou do “prédio” que abrigaria a escola e/ou a igreja, para o preparo dos festejos nas comunidades evangélicas. Uma imigrante da região do Rio dos Sinos/RS apresenta, em seu diário (cf. Sibyla Baeske), um relato que demonstra a diaconia exercida por mulheres teuto- brasileiras como parte integrante do cotidiano: “Já temos uma picada aberta e uma casa muito modesta, mas estamos trabalhando numa terra rica e abençoada. À noite as mulheres se reúnem, oramos, cantamos, costuramos e fazemos tricô. Somos médicos,enfermeiras e parteiras. Há doenças devido à mudança de clima. Damos conforto aos entristecidos e sobrecarregados.”
3.2 - Diaconia profissional: Casa Matriz de Diaconisas e Hospital Moinhos de Vento
A Casa Matriz de Diaconisas no Brasil tem suas raízes no trabalho idealizado e desenvolvido por Theodor Fliedner, sua esposa, Friederike Fliedner, e outras mulheres com liderança, à luz de algumas iniciativas existentes na época, no contexto do Movimento de Reavivamento e do Pietismo alemão, que ganhou forma na Missão Interna, valorizando o trabalho cristão possível e desejável a toda pessoa crente (sacerdócio geral). A formação e o ingresso na Casa Matriz de Diaconisas em Kaiserswerth, na Alemanha, fundada no ano de 1836, que teve na pessoa de Friederike sua primeira superiora, significava, para mulheres alemãs solteiras, da classe baixa ou de famílias burguesas em decadência, uma possibilidade de atuação reconhecida e remunerada fora do matrimônio.
Desde o início do século XX, diversas comunidades evangélicas no Brasil contaram com o trabalho dedicado de diaconisas - mulheres com ordenação ao ministério diaconal - provenientes da Alemanha, conhecidas como “Schwestern” - Irmãs. Em 1937, conforme informa em relatório o P. Johannes Raspe, designado como pastor das diaconisas no Brasil, já atuavam em terra brasileira 81 diaconisas. A Casa Matriz de Wittenberg, da Ordem Auxiliadora de Senhoras para o Exterior, à qual a maioria estava vinculada, esperava delas que, para além do exercício do diaconato, incentivassem mulheres teuto-brasileiras evangélicas à prática do amor ao próximo. A Casa Matriz de Diaconisas no Brasil foi fundada no ano de 1939, em São Leopoldo/RS, com o apoio fundamental da OASE, da Casa Matriz de Wittenberg e da Ordem Auxiliadora de Senhoras para o Exterior, na Alemanha. Antes disso, porém, a história das diaconisas no Brasil e das mulheres que integravam grupos de OASE já estava profundamente interligada, como mencionado anteriormente. No ano de 1952 a Casa Matriz de Diaconisas em São Leopoldo foi registrada como uma entidade jurídica sob o nome de “Associação Irmã Sophie Zink.”
Sophie Pauline Zink, nascida em Rio Claro/SP, no ano de 1881, filha do P. Johann Jakob Zink e de Sophie (Höflinger) Zink, foi a primeira diaconisa brasileira, formada em enfermagem, ordenada na Casa Matriz da Ordem Auxiliadora de Senhoras para o Exterior, em Wittenberg, cujo ingresso nesta Casa se deu em 1909, dois anos antes da diaconisa já mencionada, Lydia Pechmann. Sophie foi, também, a primeira diretora do “Hospital Alemão e Casa de Diaconisas da Ordem Auxiliadora de Senhoras“ – assim constava o nome oficial do empreendimento -, em Porto Alegre/RS, inaugurado em 1927, cujo nome foi alterado no ano de 1942 para Hospital Moinhos de Vento, em função da política de nacionalização implantada por Getúlio Vargas. As histórias de Sophie e de Lydia, duas lideranças diaconais, permanecem interligadas de tal forma que, em 1942, quando foi necessária a mudança de nome das contas bancárias do Hospital Moinhos de Vento, ambas receberam uma procuração especial para movimentá-las.
Literatura para aprofundamento:
BAESKE, Sibyla. Retalhos no tempo: 100 anos da OASE. São Leopoldo: Sinodal, 1999b. 1999p.
BRAKEMEIER, Ruthild. O surgimento de um Modelo de Diaconato Feminino, sua implantação no Brasil e Perspetiva para o Futuro. 1998. 323 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós- Graduação em Teologia, Instituto Ecumênico de Pós-Graduação, São Leopoldo, 1998.
DREHER, Martim Norberto. Espelhos: Histórias de fé e vida. São Leopoldo: Sinodal, 2010. 77p.
DREHER, Scheila dos Santos. “O pontinho da balança”: História do cotidiano de mulheres teuto- brasileiras evangélicas no sul do Brasil, na perspectiva do privado e do público. 2007. 153 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Teologia, Instituto Ecumênico de Pós- Graduação, São Leopoldo, 2007.
MEYER, Dagmar elisabeth Estermann. Identidades traduzidas: cultura e docência teuto-brasileiro- evangélica no Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: EDUNISC; São Leopoldo: Sinodal, 2000. 242p.
MEYRER, Marlise Regina. Evangelisches Stift: “Uma escola para moças das melhores famílias.”
Estudos Leopoldenses, São Leopoldo, v. 3, n. 2, p. 133-154, 1999.
MÜLLER, Telmo Lauro. Amor ao próximo: História da Casa Matriz de Diaconisas da IECLB. São Leopoldo: Rotermund S. A., 1990. 143 p.