Lado AÇÃO – Roteiro de avaliação
TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO
Catequista Joni Roloff Schneider
Esta avaliação foi usada junto com a celebração final no encerramento das Oficinas de Liderança sob o tema da confessionalidade luterana. Ela pode ser usada em encontros sob outros temas.
Material: Fichas com desenho de diferentes partes do corpo (coração, mãos em oração, olhos, boca, ouvido, pés, cérebro), papel, canetas, música de fundo.
Desenvolvimento:
- Sob o som de uma música tranquila, as pessoas são convidadas a circular pela sala.
- Enquanto caminham, sem conversar, observam a expressão facial das pessoas com que conviveram no encontro, que ali conheceram ou reencontraram.
- Ainda caminhando, sorriem umas para as outras, tocam-se as mãos como forma de carinho, cochicham uma palavra amiga no ouvido, cumprimentam-se com os pés.
- A pessoa orientadora distribui as fichas, uma para cada participante. Pede que caminhem, observando a figura. Em seguida, num sinal dado, pede para que troquem as fichas entre si. Faz isso umas quatro a cinco vezes.
- Todas são convidadas a formarem grupos, juntando-se às pessoas que possuem figuras iguais. Cada grupo receberá uma pergunta específica, de acordo com a sua figura, conforme segue:
Coração: Como fomos coração neste encontro? (Como expressamos e compartilhamos nossos sentimentos, como colocamos nossas dúvidas e inquietações, como auxiliamos às outras pessoas e colaboramos com horários e tarefas, como sentimos a coordenação do encontro, como poderíamos ser mais coração.)
Mãos em oração: Como usamos nossas mãos em oração? (Como foram os momentos de meditação e como participamos deles, como foram as orações de mesa, como poderia ser diferente.)
Olhos: Como fomos olhos neste encontro? (Como aproveitamos a nossa possibilidade de ver, como vemos o encontro que está terminando, como vemos os participantes e as participantes que estão aqui, como vemos a coordenação do encontro, o que os olhos viram que poderia ser diferente.)
Boca: Como fomos boca neste encontro? (Como usamos a nossa boca no encontro, como a boca foi usada pelas outras pessoas, como falamos sobre nossas opiniões, dúvidas e discordâncias, como usamos a boca para com as outras pessoas, como a boca sentiu a alimentação, o que as bocas manifestaram que poderia ser diferente.)
Ouvido: Como fomos ouvido no encontro? (Como ouvimos o conteúdo trabalhado, como usamos o ouvido em relação à boca, como o ouvido sentiu as manifestações das demais pessoas, como o ouvido colaborou nas tarefas e regras estabelecidas.)
Pés: Como usamos os pés no encontro? (Como circulamos entre os participantes e as participantes, como nossos pés foram ao encontro das pessoas, quais os roteiros que os nossos pés fizeram nesses dias, como nossos pés sentiram o peso do corpo, como aproveitamos os nossos pés e como poderiam ser usados diferente.)
Cérebro: Como usamos o cérebro no encontro? (Como assimilamos e acomodamos o conteúdo, quais os conteúdos que mais marcaram o nosso cérebro, como vamos repassar o que aprendemos, em que momentos o cérebro não funcionou.)
- Depois que os grupos conversaram a anotaram suas observações, são convidados a expressarem resumidamente o seu diálogo em plenária.
- Para encerrar, pode-se colocar novamente a música, pedir que caminhem e deem um abraço de despedida. Finalizar com oração.
Este estudo teve a linguagem revista e atualizada. A proposta integra o volume 3 da Coleção Palavração denominado “Graça e Fé: temperos para a vida”, publicado em 2003 pelo Departamento Nacional para Assuntos da Juventude da IECLB – DNAJ, sob a coordenação de Cláudio Giovani Becker e impresso por Contexto Gráfica e Editora (ISBN 85-89000-14-1).
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