Nós, 800 jovens, lideranças, ministros e ministras, representantes dos dezoito sínodos da IECLB, estivemos reunidos no 20º CONGRENAJE e 6º Fest’Art, envolvidos com o tema “Juventudes, pelo que bate o nosso coração?”, na cidade de Maripá/PR, entre os dias 18 e 22 de julho de 2010.
Durante esses dias, refletimos sob o lema “Porque as pessoas veem as aparências, mas eu vejo o coração” (1 Samuel 16.7b), buscando compreender o que nos trouxe até aqui, querendo ser testemunhas da Missão de Deus em nossas comunidades.
Percebendo as diversas necessidades humanas, esse congresso teve como marca um olhar sensível para a inclusão. Buscando mover mais os corações dos jovens nesse sentido, tivemos pela primeira vez, a tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais e a distribuição da primeira edição da revista “CONGRENAJE em Revista’ no formato impresso e no formato acessível - em braille e em áudio (CD).
Um dos primeiros momentos em que sentimos bater o nosso coração foi a exposição das vivências através das tendas, onde cada sínodo compartilhou sua realidade. Essas tendas refletiram a rica diversidade de culturas e experiências de atividades protagonizadas pelos jovens da IECLB.
Com o intuito de fortalecer o trabalho da Juventude Evangélica da IECLB, os/as delegados(as), representantes de todos os sínodos, reformularam e votaram a proposta de alteração das diretrizes da JE que serão encaminhadas ao Conselho da Igreja para revisão e homologação.
Simultaneamente ao congresso, ocorreu a “sensibilização para a inclusão’ com palestras sobre tecnologia assistiva e relatos de vivência com e da pessoa com deficiência.
As oficinas do Fest’Art, possibilitaram a vivência de múltiplos dons e conhecimentos. Assim, fomos desafiados a responder de diferentes maneiras a pergunta central desse congresso: “pelo que bate o nosso coração”?
A apresentação das oficinas, as meditações e palestras temáticas do CONGRENAJE, na sua dinamicidade, demonstraram as possibilidades e o desejo dos jovens por mudanças no relacionamento próprio, assim como de estrutura de sociedade, ensaiando caminhos para a paz, justiça e fraternidade diante do mundo globalizado. Isso foi externado como manifestação pública através do Grito da Juventude, quando os congressistas saíram às ruas de Maripá
clamando a Deus por essas transformações.
Reconhecendo a fragilidade humana, percebemos em diversas situações, que embora conscientes, ainda precisamos avançar, tornando-nos agentes ativos no processo de preservação da vida. Sentimos a necessidade de observar e corrigir nossas próprias atitudes no cotidiano, para que experimentemos o encanto e a perfeição da obra de Deus.
Juventudes, pelo que bate o nosso coração?
Irmanados no abraço de Deus,
Jovens do 20º CONGRENAJE e 6º Fest’Art