A data de hoje, dia 2 de novembro, é celebrada no nosso calendário como o Dia de Finados.

Como no último dia 31 de outubro nós festejamos o Dia da Reforma, convidei o Teólogo Dr. Martin Luther para nos responder algumas perguntas sobre o tema.

Interessante o que ele disse:

Renato Luiz Becker: Olá Pessoal! Hoje temos uma entrevista especial com o grande Martin Luther, o Reformador da Igreja. Estamos aqui na minha sala para discutir o Dia de Finados, uma data importante no calendário religioso. Martin Luther, é um prazer tê-lo aqui para compartilhar suas visões sobre este tema.

Martin Luther: Olá, Renato. O prazer é todo meu! É bom estar aqui e discutir o Dia de Finados com você e quem te lê.

RLB: O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma data em que muitas pessoas se reúnem para lembrar dos entes queridos falecidos. Como Reformador da Igreja, como você vê essa prática de lembrar os mortos?

ML: O Dia de Finados é uma oportunidade importante para lembrar das pessoas falecidas. É uma tradição que pode ter um significado profundo para muitas pessoas. Lembro-me de que, em minha época, havia práticas relacionadas à lembrança dos mortos, embora essas práticas muitas vezes fossem vistas com desconfiança por alguns setores da Igreja.

RLB: Pode nos falar mais sobre essas práticas e como elas eram vistas na sua época?

ML: Certamente, Renato. Na minha época, havia várias práticas relacionadas à oração pelos mortos, como a compra de indulgências para supostamente aliviar o sofrimento das almas no purgatório. Isso foi uma das questões que contestei em minhas 95 Teses. Eu acreditava que a salvação não podia ser alcançada mediante boas ações ou indulgências, mas somente pela graça de Deus.

RLB: Isso é muito interessante. Como o seu pensamento reformador influenciou a maneira como as pessoas encaram o Dia de Finados e a oração pelos mortos hoje em dia?

ML: Minha ênfase na salvação pela graça divina, em vez de por obras humanas, teve um impacto significativo nas práticas religiosas. Hoje, muitas denominações cristãs, como as luteranas, reformadas e outras, seguem uma abordagem mais centrada na graça divina em relação à salvação. Isso influenciou a maneira como as pessoas veem o Dia de Finados e a oração pelos mortos. Em vez de buscar méritos humanos para aliviar o sofrimento das almas no além, a oração pode ser vista como uma expressão de amor e lembrança pelos entes queridos falecidos.

RLB: O Dia de Finados é uma data que também levanta questões sobre a vida após a morte. Como você, Martin Luther, via a vida após a morte e sua relação com o Dia de Finados?

ML: Acredito firmemente na vida após a morte, e o Dia de Finados é uma oportunidade para refletir sobre essa crença. Na Reforma, enfatizei a importância da fé em Cristo como o caminho para a salvação eterna. Portanto, o Dia de Finados pode ser uma oportunidade para reafirmar nossa fé na ressurreição e na promessa de vida eterna em Cristo.

RLB: Obrigado, Martin Luther, por compartilhar suas perspectivas sobre o Dia de Finados e sua influência na maneira como as pessoas o celebram hoje em dia. Suas palavras são valiosas e esclarecedoras.

ML: É um prazer estar aqui, Renato, e discutir esses temas. Espero que esta conversa tenha sido útil para todas as pessoas que estão interessadas em compreender melhor o significado do Dia de Finados e suas implicações religiosas. 

Autor:
P. em. Renato Luiz Becker
Associado Colaborador
Membro da Comissão de Comunicação
Reside em Florianópolis/SC