O CAPA atualizou seu nome: a partir de 2015, passa a se chamar Centro de Apoio e Promoção à Agroecologia. Esta é a segunda atualização na história da organização, que começou como Centro de Aconselhamento ao Pequeno Agricultor, mudando depois para Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor.
A atual modificação se deve ao fato de que nos últimos anos o termo “Pequeno Agricultor” tem sido amplamente rejeitado na América Latina. Agricultoras e agricultores não se reconhecem como “pequenos”, tendo conotação pejorativa.
Além disso, tendo em vista a Política de Justiça de Gênero da Federação Luterana Mundial (FLM) e da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), que tem o CAPA como seu parceiro estratégico, e debates recentes dos quais tem participado (leia a Edição do Recado da Terra N° 40, agosto de 2015, cujo tema principal foi Justiça de Gênero), vinha-se percebendo a necessidade de evitar a linguagem não inclusiva na denominação da organização.
Ainda, a ampliação das atividades, abrangendo outros públicos, como assentamentos, comunidades quilombolas e indígenas, extrapola o conceito de agricultura familiar. O termo “agroecologia” dá conta desta dimensão e diversidade e representa a essência do trabalho do CAPA.
A agroecologia no atual nome do CAPA – Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia – expressa a luta em defesa da segurança e soberania alimentar e nutricional, do ambiente saudável, da biodiversidade, da justiça de gênero, dos direitos dos povos tradicionais, do modo de vida da agricultura familiar e camponesa, da valorização da cultura e dos produtos locais, e da interação campo e cidade.
Aproveitando este importante momento, o CAPA lançou um novo site, que traz sua história, promove diferente iniciativas, como a Campanha permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, divulga atividades e publicações. Outra novidade é o Boletim Informativo: no site www.capa.org.br é possível realizar a inscrição para seu recebimento. A logotipia também foi atualizada, e as novas marcas estão disponíveis para download no mesmo endereço.