ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA NAS CRIAÇÕES
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O programa Comida boa na mesa traz dicas técnicas e o faça você mesmo, promovendo a agroecologia e um mundo melhor e sustentável. É produzido pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia, o CAPA, integrado à Fundação Luterana de Diaconia e vinculado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.
A sustentabilidade é uma ferramenta fundamental para o sucesso de qualquer sistema de produção, seja animal ou vegetal. Cada vez mais cresce a demanda por melhor eficiência de utilização dos produtos cultivados pelas famílias de agricultoras e agricultores em suas lavouras.
O uso de subprodutos ou restolhos do cultivo de vegetais é uma alternativa para a alimentação animal, como substituto total ou parcial de milho e soja, que são os mais utilizados como base da alimentação animal.
Uma alternativa interessante de se trabalhar na alimentação com grande potencial nutritivo é a folha da mandioca, que tem índices elevados de nutrientes importantes para a produção animal. Seu teor de proteína bruta alcança pode alcançar mais de 27 %, colocando-a como um potencial substituto da soja na alimentação animal.
Usada na criação de aves coloniais, a folha de mandioca ajuda para melhorar a coloração da carne e da gema dos ovos, pois é rica em carotenóides.
Além da folha da mandioca, outro alimento com alto potencial de utilização da alimentação animal é a folha e a rama da batata doce, que também apresenta níveis interessantes de proteína na sua composição, além de elevada produção de matéria seca por hectare.
Para usar as folhas de mandioca e da batata doce, você deve tomar alguns cuidados na hora da colheita e da armazenagem. Para a colheita, espere que as raízes da planta atinjam um tamanho adequado para comercialização, pois elas são reservas de energia captada pelas folhas e armazenadas na forma de amido.
Depois da colheita, as mesmas podem ser coletadas e armazenadas na forma de silagem, ou coletadas e deixadas na sombra para secar ou colocadas em estufas com ventilação forçada. Depois, devem ser moídas e transformadas em farinha, que pode ser armazenada em um local adequado por um período maior para uso na dieta dos animais.
Com isso, aumentamos a independência das propriedades na aquisição de insumos externos para a produção, melhorando a eficiência produtiva e garantindo a sustentabilidade da propriedade.
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