O povo de Israel escolhido para o serviço seria participante da santidade de Deus. É preciso que falemos sobre a importância incomum que Deus dá a nós, ainda que mal consigamos chegar perto de compreendê-la. De forma alguma a “nação santa” é uma sociedade de “pessoas superiores”. Se assim fosse, a ênfase estaria na honra destes “gigantes” e não em Deus. Nossa sociedade, bem como a nossa comunidade, rapidamente vai por este caminho. Quantas vezes ouvimos: “eu tenho que..., eu preciso... eu devo fazer isto ou aquilo e...” o mais rápido possível. E isto se repete por meses e anos. Que presunção, que desafio, que sobrecarga e esgotamento das forças – até o colapso.

Deus rejeita toda a arrogância e prepotência. Ele escolheu um povo “que não era povo”, que segundo o Novo Testamento poderíamos chamar de “raça de víboras” (Mt 3.7; 12.34; Lc 3.7; Jo 8.44). Israel, meu povo amado, tu não tens nenhum motivo para te achar melhor do que os outros. Tua origem não é melhor do que a dos outros povos. (Leia Js 24.2). Tu não eras nada. Te tornaste alguém porque Deus, por puro amor e graça te escolheu e fez de ti um povo santo.

O apóstolo Pedro aplica este fato aos cristãos: Quero refletir hoje, de forma especial, sobre 1 Pedro 1.8 e 9, agradecendo e adorando ao meu Rei Jesus, o amigo e Salvador dos pecadores. (Leia Lc 15.1 e 2; 5.30-32; Ef 2.8-10.) Consideremos também que “a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22; Rm 11.16b-20).