2.Um Senhor sem igual – Em seis estrofes de seu hino “O Senhor a quem servimos é bom” Jacob Rambach (1737-1818) exalta: “O Senhor é bom!” E Albert Knapp, que resumiu o hino em duas estrofes, enfatiza quatro vezes: “O Senhor é bom.” O que faz do nosso Senhor um Senhor bom?
Rambach fala de Deus como nosso Pai. O serviço neste mundo é caracterizado por um vínculo maior ou menor com o senhor (empregador). Entre empregador e empregado pode haver abismos! Porém, nosso Senhor se aproximou de nós, ele é o nosso grande amigo. Ainda mais, ele tornou-se nosso Salvador. Por meio de Jesus Cristo podemos chamar a Deus de nosso Pai. Uma boa relação entre pai e filho é caracterizada pelo amor, confiança e segurança. “O Senhor a quem servimos é bom; humildemente podemos chamá-lo Pai.” (Leia 1 Jo 3.1 e 2a.)
Na segunda estrofe, muitas vezes excluída, Rambach diz: Nosso Senhor foi complacente. Só por isso nós pudemos tornar-nos filhos deste Pai. Constantemente ele deixa a graça prevalecer sobre o juízo quando nos tornamos culpados. Com grande paciência ele perdoa sempre de novo o nosso pecado. Este Deus gracioso não renega a nenhum de seus filhos. Um bom Pai age assim. Pela graça de Deus e pelo perdão dos pecados, a nossa relação com ele pode ser restabelecida. Isto é muito importante para ele, por isso ele criou as condições: “Ele é rico em paciência para conosco e não olha para as nossas transgressões; somos reconciliados pelo sangue de seu Filho, o Senhor é bom.” (Leia 1 Jo 4.9 e 10; Is 53.4; 1 Pe 2.24.)