Você já se engajou na comunidade ou em alguma outra atividade voluntária? Se sua resposta for sim, você tem uma noção dos altos e baixos, das alegrias e dos aborrecimentos que isto pode proporcionar.
Conhece as dificuldades na condução de comunidade cristã, e o desafio de lidar com muitas mentes diferentes. As vezes basta uma palavra fora do lugar e a pessoa já se melindrou, e fica difícil trazê-la de volta.
Mas você também conhece a satisfação de fazer parte de um lugar significativo para a vida de várias pessoas e famílias.
Realizamos festas de confraternização com alguma frequência em nossa comunidade que são momentos que estendem a comunhão do culto tarde adentro. É gostoso conversar, rir, ouvir, e ter uma bela refeição no ambiente acolhedor de nossa comunidade.
Quem está nos bastidores destes eventos são basicamente colaboradores voluntários da comunidade que põem seus dons e suas forças em comum para possibilitar a confraternização e desta forma também ajudar na sustentabilidade da paróquia.
E é bem verdade que há muito mais tarefas fora dos eventos que são cumpridas por voluntários: seja o culto das crianças, o plantão na secretaria, presbitério, acompanhamento de consertos e reformas, serviço nos cultos, música etc. Somando todos dá um bom número de colaboradores. São estes que são decisivos para que este lugar permanece acolhedor e significativo. Somos muito gratos por isto!
É verdade que as vezes achamos que poderiam ser mais pessoas, mas não queremos que o tom da queixa prevalece. Importante é nos concentrarmos na motivação positiva que cada um possui, sem constranger ninguém. Os dons da comunidade hão de ser suficiente. E não há necessidade de fazer algo para o qual não temos perna.
O engajamento cresce junto com a alegria e a satisfação das pessoas de fazer parte. Por fim, e não por último, confiando na riqueza da vida e dos dons que Deus nos deu dirigimo-nos em oração a ele, seguindo a recomendação de Jesus: »A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da plantação que mande trabalhadores para fazerem a colheita.« (Lucas 10,2)
Wilhelm Nordmann