Hoje foi o primeiro dia sem chuva depois da enchente. Respiramos aliviados. Preocupados, ao mesmo tempo ouvimos novas previsões de tempo ruim. Com tudo que experimentamos, lemos, vimos e ouvimos sobre sofrimento, nos tornamos mais sensíveis, basta que apareça uma nuvenzinha no céu.
Amado Deus, como prosseguir?
Tanta gente sofreu com enchentes, deslizamentos, morte e destruição! Agora vêm os riscos das doenças que nos espreitam em meio ao lodo e à sujeira. Ao mesmo tempo, nos inquieta a pergunta: Amado Deus, tu não ouviste nossos apelos de proteção? Tanta gente perdeu tudo. Familiares morreram afogados ou soterrados na lama! Os tantos milhares que não podem mais voltar para casa, porque não há mais casa. Outros precisam esforçar-se para colocar tudo novo dentro de casa. Há muitas lágrimas de luto e desconsolado chacoalhar de cabeças. Como prosseguir? O sentimento de abandono se agiganta. Ainda há algum sentido em continuar na luta?
O lema do mês de dezembro de 2008, em Isaías 77.13, diz: “Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei”. Uma palavra bíblica assim faz bem a todos nós, especialmente nessa situação catastrófica. Esta palavra quer nos alcançar em nosso desespero. Quer nos falar em meio à depressão. Quer nos motivar a dizer sim à vida, apesar de tudo. Quer nos dar forças para levantar e continuar o caminho olhando para frente.
Como é que Deus nos consola como uma mãe?
Em primeiro lugar, isto quer dizer que Deus nos conhece! Ele sabe o que se passa dentro de nós quando estamos tristes. Ele sabe como nos sentimos quando perdemos o ânimo e queremos largar tudo. Ele sabe do nosso estado de ânimo ao perder entes queridos e tudo o mais. Ele conhece a dor que trava a nossa respiração quando chegamos ao limite da nossa vida. Ele sabe em que situação estamos quando a solidão ou o desconsolo nos tiram a alegria de viver. Pois, em Jesus Cristo seu Filho, ele veio a este mundo cheio de dor e sofrimento para estar ao nosso lado como irmão, sofrer conosco o nosso luto e o sentimento de total impotência. Ele passou por tudo isso na cruz do Gólgota. Mas, como o ressurreto ele nos anima: “Eis que estou convosco todos os dias”.
E quando abrimos os nossos olhos, vamos perceber que há muitas e muitas pessoas que não medem esforços para estar do nosso lado, em profunda solidariedade, a nos consolar e ajudar. Toda ajuda que experimentamos, de perto e de longe, são sinais do amor de Deus. Podemos aceitá-la e experimentá-la como presença palpável de Deus. Certamente há muitas perguntas, até raiva interior e, mesmo, uma profunda revolta. Também isso tem seu lugar. Mas não nos deixemos arrastar por isso para o buraco da depressão. Agora é hora de aceitar as mãos que se estendem em nossa direção com ajuda. Elas representam abraços consoladores de Deus, tal qual uma mãe faz com o seu filho.
Agora é hora de passar este amor adiante. Depois, também vamos querer refletir sobre o que poderíamos fazer diferente, para levar uma vida mais condizente com a preservação ambiental em nossa família, no nosso trabalho e em nossa sociedade. De imediato, porém, queremos aceitar a ajuda dessa palavra: Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei.
Fg/cl
Observação: Este folheto poderá ser encomendado no endereço abaixo. Ele é gratuito. As comunidades, que não foram atingidas pelas enchentes que queiram fazer ofertas, podem fazê-lo para:
Comunhão Martim Lutero
Caixa Econômica Federal
Agência: 2374
Conta corrente: 55-2
Pedidos de folhetos: IECLB – Literatura Evangelística
Tel/fax (47) 3337-1110 – Caixa Postal 6390
CEP 89068-970 - Blumenau/SC
001 a 025M – 179/2008 – 1ª ed.
A IECLB - Literatura Evangelística é uma instituição da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, sob a responsabilidade da Comunhão Martim Lutero
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