SENHA DIÁRIAS - 10.02.2022
Salmo 115.16 – Os céus são os céus do Senhor, mas a terra Ele deu aos filhos dos homens.
Lucas 12.48 – Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão.
Na compreensão do salmista, que era corrente na época, e se perpetuou até bem pouco tempo, Deus estava assentado acima das nuvens, de onde comandava tudo o que acontecia na terra. Por isso ele afirma que os céus são de Deus e a terra foi dada à humanidade para que nela e dela se viva. Esta afirmação também está em acordo com a compreensão de que somos responsáveis pela terra e Deus espera que assumamos este papel de cuidadores de sua criação. Dentro dessa responsabilidade e ação também está o cuidado entre nós próprios, seres humanos. Os céus são do Senhor, pois representam seu trono e seu lugar acima da humanidade e da criação, mas a terra representa a vivência fraterna para a humanidade. Todas e todos estão incluídas e incluídos dentro desta compreensão de criação. A terra, como lugar de vivência da humanidade, é lugar de colocar em prática o amor do Senhor. O salmista chama sua comunidade para louvar a Deus e viver segundo sua vontade. Este chamado também está dirigido a nós, pois também somos criação de Deus.
Jesus mesmo diz que quem recebeu algo de Deus, para colocar em prática, deve mostrar que está fazendo isso. O Senhor se refere ao amor recebido de Deus e ao conhecimento sobre sua vontade. Ele nos ensinou, por Jesus, como devemos viver e sermos servidores de seu Reino. Assim, o que recebemos de bênçãos, deve ser espalhado da mesma forma para às pessoas com as quais convivemos. Quem recebeu a graça da salvação e do perdão, deve viver na forma de perdoar a seus semelhantes. Deve anunciar a salvação que está em Cristo Jesus. Os céus continuam sendo de Deus, no sentido de mostrarem que Ele governa a terra. Em Jesus, Ele veio para trazer a vida a nós, seres humanos. Então a terra é nossa, com Cristo Jesus e Ele nos mostra como viver segundo sua vontade e seguirmos como bênçãos aos nossos semelhantes. Vivamos segundo Cristo. P. Luiz Carlos.