MULHEREs, LIVREs PARA AMAR E CUIDAR. Este tema acolheu as participantes propiciando todo o ambiente primaveril muito aconchegante. Nós, participantes e comunidade local fomos acolhidas e acolhidos com culto de abertura, no templo da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana São Paulo, em Três de Maio, RS, nos dias 26 a 28 de setembro de 2016, com a mensagem de que, pela graça de Deus, propagada pelas mãos feridas de Nosso Senhor Jesus Cristo, somos livres para cuidar.

Livres aqui estamos para louvar e adorar por este gesto de amor que vai além da morte e nos traz a ressurreição e vida eterna. Queremos viver essa liberdade com responsabilidade em nosso mundo. Fomos fortalecidas e fortalecidos com a comunhão da Santa Ceia, vivendo a nossa fé, a nossa liberdade para cuidar e amar, para dores aliviar e para de mãos estendidas orar e ajudar. Pois Cristo tem somente as nossas mãos para realizar o seu projeto.

Assim, a partir do PAMI, fomos convidadas a planejar, e como OASE temos a tarefa de propagar o Evangelho de Jesus Cristo, estimulando a sua vivência pessoal na família e na comunidade e promovendo a paz, a justiça e o amor na sociedade brasileira e no mundo.

A partir da IECLB, “ser reconhecida como igreja de comunidades atrativas, inclusivas e missionárias, que atuam em fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo, destacando-se pelo testemunho do amor de Deus, pelo serviço em favor da dignidade humana e pelo respeito à criação”. Este testemunho requer de nós cuidado, sensibilidade e amor. Assim somos convidadas e desafiadas ao cuidado.

“Viver a espiritualidade na arte de cuidar”, pois não há só a rede de relações sociais. Existem as pessoas concretas, homens e mulheres. Como humanos, as pessoas são seres que falam, que pensam, que constroem o mundo com suas relações. O ser humano é, na essência, alguém de relações ilimitadas. Cuidar do outro é zelar para que exista uma ação libertadora, “abrir o coração” para a presença das pessoas em nossa vida, curar as feridas do coração, encher os vazios de amor. Cuidar é sentir o outro, é verdadeiramente escutar, é ir além das palavras, é ter um olhar desarmado, eliminando todo preconceito. O amor é a expressão mais alta do cuidado, porque tudo o que amamos também cuidamos. E tudo o que cuidamos é um sinal de que também amamos.

Assim, acolhidas e agradecidas pelo carinho da OASE, comunidade local, e Diretoria da Associação Nacional fomos cuidadas, sentindo-nos, empoderadas e despertadas para atitudes de esperança com olhares de novas possibilidades.

Despedimo-nos, celebrando e refletindo que Deus só tem as nossas mãos para agir e abençoar. Pelo amor de nossas mãos podemos expressar o amor e o cuidado. Somos convidadas a dedicar nossas mãos ao Serviço de Deus, para que sejamos instrumentos de paz de justiça e de vida. Após com- partilhamos um gostoso café com as mulheres da OASE local.

Três de Maio/RS, 28 de setembro de 2016
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