Ser cristão e educar os jovens para o bom caminho, no respeito ao próximo.
Vivemos numa época em que é muito difícil lidar com as consequências dos inúmeros fatores que levaram a sociedade a um caos de convivência, entendimento e onde faltam a harmonia e o respeito mútuos.
Segundo o que Cristo nos ensinou, todo convívio humano deve se apoiar em dois pilares básicos:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas. 2. Amar ao próximo como a si mesmo.
Infelizmente nossa sociedade moderna está baseada em problemas que vêm desde muito tempo. Por exemplo, a geração brasileira que foi formada, ou melhor, educada, no período da ditadura. As pessoas, principalmente os jovens, foram intimidados a não terem opiniões abertas e aceitarem todas as imposições decorrentes de um regime totalitário, paternalista, que, lamentavelmente e em suma, era o dono dos destinos das pessoas. Aquelas que não se submetessem a estas imposições tinham que sumir do cenário político nacional.
A famosa “globalização” é outro fantasma que tanto traz aspectos positivos quanto negativos, aliás, como todas as coisas novas que surgiram na evolução da humanidade, desde que o mundo existe. Assim como traz benefícios incríveis ao facilitar a vida moderna, a globalização, justamente em consequência disto, diminui os postos de trabalho, deixando mão-de-obra ociosa, à mercê de interesses que beneficiam o que é ilegal e a corrupção em geral.
As consequências destes problemas todos foram, principalmente, uma educação e formação de nossos jovens visando sempre a satisfação imediata de seus desejos. A geração daqueles que somente sabem “olhar o seu próprio umbigo”. As pessoas, com a melhor das intenções, acharam por bem satisfazer a todos os desejos de seus filhos, dando-lhes de imediato aquilo que almejavam. O jovem dificilmente recebeu um “não”, um limite aos seus desejos. Também existe a comodidade: satisfazer sem dar limites é bem mais fácil.
Logicamente, não podemos nem devemos generalizar, pois, felizmente, sempre existe uma parte da sociedade, que por diversos fatores, é mais equilibrada e que não se deixa demover de seus princípios básicos de bem educar e formar seus jovens, transmitindo-lhes, com muito amor e coerência, as regras do bem viver.
Içami Tuba, um psicólogo atual preocupado com educação, fala sempre da importância da imposição de limites e da noção de respeito como condições fundamentais, enfatizando que o “meu direito acaba onde começa o direito do próximo”.
Portanto, chegamos à conclusão de que o que Cristo ensinou volta a ser o princípio fundamental de todas as relações humanas:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas. 2. Amar ao próximo como a si mesmo.
Vera Kauer Wilm