Falamos de diversas formas que as crianças, sejam elas da comunidade, sejam de fora, devem se desenvolver de forma integral. Hoje são aproximadamente 2 bilhões de crianças no mundo, vivendo sua infância de duas formas distintas: com qualidade de vida, estando em ambientes saudáveis, com tempo para brincar, aprender e se desenvolver, e crianças que tem dificuldades para chegar a escola, limitações de alimentação, diversão e que vivem em situação de risco. Segundo Dan Brewster, no livro “A crianças, a igreja e a missão”:
A expectativa de Deus é que todas as crianças se desenvolvam de forma integral como Jesus fez, conforme registrado em Lucas 2.52: “Em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens”. Entretanto, muitas crianças não têm a oportunidade de se desenvolverem de forma tão completa. Como os cristãos deveriam promover o desenvolvimento integral da criança?
Pensar a criança de forma integral, preocupando-se com as dimensões biopsicossocial e espiritual, demanda buscar referências de como é possível proporcionar que haja essas possibilidades às crianças que são, pelo menos, alcançadas pelos braços da igreja. Seja através de programas específicos como Culto Infantil, Semana da Alegria, dentre outros, seja através de programas que alcançam crianças em situação de vulnerabilidade e que são apoiados pela comunidade, como o CRAMI, somos responsáveis por, em cada encontro, empoderar e desenvolver estas habilidades nas crianças. É o convívio, as dinâmicas, as histórias, as conversas e até mesmo os conflitos que fazem com que as crianças se desenvolvem de forma integral. Por isso, proporcionar a elas chegar a estes espaços saudáveis de convivência é tarefa nossa como pais, familiares, amigos e educadores.
Que sejamos instrumentos para o bom desenvolvimentos dos nossos pequenos.