Paróquia Ferrabraz

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Domingo da Terra | Gênesis 1.1-25

19º Domingo após Pentecostes | Série: Primavera: Estação da Criação | Episódio 1

03/10/2021

 

Amados irmãos, amadas irmãs,

a terra e a sua plenitude são do Senhor”, testemunha o Salmo 24.1. A terra é de Deus. Ele é o seu Criador. Esta é uma das afirmações mais importantes da fé cristã. Nós não estamos em um planeta que surgiu e se movimenta ao acaso, mas que possui um Criador com propósitos em sua criação. Confessar o Deus Criador é confessar que não estou aqui por acidente, mas para um propósito e sentido de vida. Enquanto a ciência explica muito bem, com propriedade e em detalhes, como tudo funciona, a fé proporciona o sentido para aquilo que aí está. Gottfried Brakemeier – que foi pastor presidente da IECLB nos anos 1990 – diz em seu livro “Ciência ou religião: quem vai conduzir a história?”:

Ciência explica fenômenos, manipula e constrói máquinas. Mas não consola nas aflições nem cria paz, amor e esperança. Vida humana, para ser humana, necessita de fé. Inversamente, essa necessita do conhecimento. A fé quer entender.1

A verdadeira fé quer entender a respeito da criação. O mundo é constituído de múltiplas realidades das quais nem a própria ciência pode mensurar. A ciência sozinha produz apenas o vazio e o caótico; a fé sozinha produz apenas a superstição e o misticismo. A ciência explica o mundo. A fé, por sua vez, dá sentido à vida, pois lida com outro tipo de realidade. A fé não despreza a ciência com suas ideias, mas a recebe por meio da interdisciplinaridade.

Assim nos diz o filósofo Ronald Hepburn, professor da Universidade de Edimburgo na Escócia: “Se Deus, como o cristianismo o concebe, é o autor e mantenedor do mundo, o mundo é, consequentemente, um empreendimento planejado e com propósito”2.

Entretanto, a nossa sociedade cada vez mais descristianizada e o próprio cristianismo enfrentam dois problemas sérios e complexos quando o assunto é a criação:

O primeiro problema é o marxismo cultural já profundamente enraizado no ensino brasileiro. Somos educados na escola para aprendermos que ciência e fé não combinam. Além disso, aprendemos que ciência é coisa de gente inteligente enquanto a religião é coisa de gente ignorante e retrógada. Por causa disso, somos ensinados que os grandes nomes da ciência não possuíam nada a ver com a fé, quando, na verdade, possuíam.

Isaac Newton, por exemplo, foi um cristão convicto até o fim da sua vida. Aliás, foi justamente a sua fé no Deus Criador que o tornou curioso sobre o funcionamento das leis que regem todas as coisas que existem. Seu nome Isaac (Isaque) já revela que ele nasceu e cresceu em um ambiente cristão. Além de estudar física, escreveu grandes obras teológicas. Assim diz Newton, admirado com a grandiosidade do Criador: “Este mais belo Sistema do Sol, Planetas e Cometas, só poderia proceder do conselho e domínio de um ser inteligente e poderoso”3. O mesmo Newton diz também: “ele governa todas as coisas e conhece todas as coisas que são ou podem ser feitas”4.

Não apenas Newton era um homem de fé, mas também o polêmico Charles Darwin. Ele “foi teólogo recém-formado e não tinha nenhuma formação na área das ciências biológicas. Aos 22 anos, em 1831, embarcou no navio “Beagle” e, cinco anos mais tarde, retornou convicto de que as espécies são produtos de um processo histórico”5. O próprio Darwin diz no seu livro “A Origem das Espécies”: “Não vejo motivos sólidos para que os pontos de vista aqui apresentados possam abalar os sentimentos religiosos de qualquer pessoa”6. Nélio Bizzo, um biólogo brasileiro que estudou os próprios manuscritos de Darwin na Inglaterra, diz: “a maneira como o naturalista inglês ainda é referido como autor ateu e materialista é tão conhecida quanto equivocada”7.

Da mesma forma aconteceu com outros grandes cientistas como o astrônomo luterano alemão Johannes Kepler, o filósofo luterano alemão Immanuel Kant, o cientista francês Louis Pasteur, o cientista francês Blaise Pascal, entre outros que possuíam apenas teologia em sua formação. O mesmo aconteceu com as atuais melhores universidades do mundo. A Universidade de Harvard nos Estados Unidos foi fundada em 1636 por John Harvard, um pastor congregacional que queria formar lideranças comunitárias a partir dos ensinos de Jesus; a Universidade de Yale foi fundada em 1701 pelos cristãos puritanos que queriam formas líderes para sua igreja; o pastor Jonathan Edwards foi o primeiro reitor da Universidade de Princeton, fundada em 1726 pelo pastor protestante William Tennent8.

Portanto, ao contrário do que nós mesmos e as crianças estão aprendendo na escola, o conhecimento científico não elimina a fé. Pelo contrário, a fé deve ser inteligente e curiosa na busca por aprender e conhecer a complexa realidade que nos cerca. Albert Einstein disse em 1941 a seguinte frase: “Uma ciência sem religião é manca, uma religião sem ciência é cega”9.

Além disso, é preciso mencionar que Gênesis 1 não está interessado em contar principalmente como todas as coisas surgiram, mas quem as criou. Gênesis 1 não é um texto científico, mas uma Confissão de Fé no Deus Criador, independentemente de como ele tenha criado.

O segundo problema está nos próprios cristãos que – por acreditarem na vida eterna – negam o cuidado, a dignidade e o respeito à terra. Fomos colocados na terra para sermos os jardineiros da criação de Deus, cuidando-a e preservando-a. João 3.16 – o versículo mais conhecido da Bíblia – inicia dizendo que “Deus amou ao mundo...”. A espiritualidade cristã não nega a materialidade. Aliás, o próprio Deus se fez carne, fez-se matéria, como nos testemunha João 1.14: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” É o mesmo Jesus que “estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. (João 1.2-3). Aquele por meio de quem o Pai criou todas as coisas agora se torna uma pessoa de carne e osso como eu e você. Deus não nega o mundo ou a terra, tanto que entrou no mundo e na história humana, fazendo-se um humano como nós, porém sem deixar de ser Deus. A própria palavra de Deus menciona após cada etapa da criação que “Deus viu que isso era bom”. (Gn 1.4, 10, 12, 18, 21, 25, 31).

Assim nos diz o teólogo luterano Euler Westphal: “Assim, a fé não significa fuga do mundo, mas se assume o mundo como sendo boa criação, e este é o palco de atuação daquele que se sabe amado por Deus”10. A terra é tão importante para Deus que ele mesmo desceu até aqui, fazendo-se um de nós. A fé cristã não nega as coisas materiais, mas confessa que toda a criação – na sua totalidade – pertence ao Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Assim sendo, o que Deus quer nos ensinar neste Domingo da Terra?

1    A TERRA É DE DEUS E NÃO NOSSA PROPRIEDADE

Esta é uma confissão básica! Por mais que achemos que tudo o que possuímos é nossa propriedade, a grande verdade é que viemos do pó e ao pó voltaremos. Podemos até administrar algumas coisas que consideramos nossas como fruto do nosso trabalho ou do trabalho dos nossos familiares no passado. Porém, a grande verdade é que tudo é de Deus.

O ser humano é colocado no Jardim do Éden como administrador da criação. Cuidar da criação é uma responsabilidade dada por Deus ao ser humano que fora criado à sua imagem e semelhança. Deixar de cuidar da criação de Deus é um pecado. No Antigo Testamento o descuidado com a criação de Deus era sinal de ateísmo, pois o bom judeu era prudente no cuidado dos seus animais e do próprio ambiente em que vivia. Ao lermos o livro de Levítico, descobriremos listas enormes de leis com objetivos sanitários.

O pastor Timothy Keller nos diz: “Deus criou todas as coisas de modo que tivessem um relacionamento bonito, harmonioso, interdependente, entrelaçado e envolvido”11. Havia paz na criação. Não qualquer paz, mas o Shalom que “significa reconciliação completa, um estado de total florescimento em cada dimensão – física, emocional, social e espiritual – porque os relacionamentos são corretos, perfeitos e repletos de alegria”12. Porém, quando “a sociedade se desintegra, quando há crime, pobreza e desagregação familiar, não existe shalom13.

Em Gênesis 3, quando o ser humano se afastou de Deus, ele se afasta também dos outros seres humanos. A dignidade humana e da própria Criação é descartada quando o ser humano escolhe o poder e quer ser o seu próprio deus. O lindo e harmonioso entrelaçamento entre os seres humanos e a criação é desfeito. O ser humano procura costurar o tecido das relações à sua forma, mas não consegue. Surge a pobreza, o ódio, a violência, e, mais atualmente, a polarização que desfaz ainda mais o tecido social. Ao invés de ser criatura, o próprio ser humano egoísta quer se colocar no lugar do Criador, achando-se o dono de tudo, destruindo e desmatando em nome da sua própria riqueza e bem-estar. Em Gênesis 3, perdemos o shalom.

Mesmo assim, a terra não é propriedade nossa, mas continua pertencendo ao Senhor em sua plenitude. Por isso,

2    A TERRA NÃO É UM DEUS, MAS CRIAÇÃO DE DEUS

Através da Criação, encontramos a revelação geral de Deus. Não é uma revelação pura e clara, pois, conforme Lutero, na Criação nós encontramos apenas o rosto mascarado de Deus14. Ao contemplar à criação, somos levados à beleza do Criador. Porém, o rosto de Deus sem máscaras só foi revelado na pessoa e obra de Jesus Cristo15.

Há, porém, quem adore a criação como deus. Esta é uma importante distinção a se fazer: a criação não é Deus, mas foi criada por Deus. É nesse contexto que Gênesis 1 foi escrito. O povo de Judá estava exilado na Babilônia onde havia uma diversidade de deuses como o sol, a lua, as estrelas, a terra, assim por diante. Os judeus, porém, eram monoteístas e confessavam o único Senhor. Assim é que foi escrito o texto que posteriormente foi colocado como primeiro capítulo da Bíblia16: para demonstrar que a criação não é um deus, mas foi criada por Deus.

O mesmo problema aparece quando falamos da criação como natureza. Neste caso, a criação não seria um deus, mas algo que funciona mecanicamente e independentemente de Deus. A ideia da criação como natureza vem do filósofo inglês Francis Bacon. Na sua compreensão, quanto mais se compreendesse o funcionamento da natureza, mas fácil seria exercer um domínio político sobre os seres humanos17. Assim, quando a criação é substituída pela ideia de natureza automática, “a vida tornar-se uma mercadoria que pode ser manipulada arbitrariamente”18 como se fosse sua propriedade.

Portanto, não confessamos tudo o que existe como uma natureza que fez, faz ou refaz tudo o que existe; ao contrário, confessamos a criação que possui o Criador. Ele continua recriando sua Criação para que a vida dos seres humanos e de outros seres vivos seja mantida e sustentada. Deus mantém a vida através da Criação.

Por último:

3    A TERRA É O PALCO DA HSTÓRIA DE DEUS COM O SER HUMANO E COM A CRIAÇÃO

Existe uma relação entre Deus e o mundo. É aqui – na terra – que é proferida a mensagem do amor de Deus. A História da Salvação acontece no interior da história da humanidade. Deus se encontra conosco no mundo. Ele desceu até nós na pessoa de Jesus Cristo. Foi aqui que Deus morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia. É na terra que aconteceu o Pentecostes quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos. Foi tudo aqui! Se a terra não fosse importante na História da Salvação, Jesus teria ficado no céu!

O mundo foi criado como um lar para os seres humanos e outras formas de vida. Entretanto, o ser humano quis assumir o lugar de Deus e – ao fazer isso – trouxe o pecado para o mundo. A criação geme e sofre por causa dos pecados humanos. A criação não pecou, mas geme e sofre por causa dos nossos pecados que a ferem e destroem continuamente.

Ao destruir a criação, destruímos a maior evangelista que existe: a própria criação. O apóstolo Paulo nos diz em Romanos 1.19-20: “Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os seres humanos são indesculpáveis.” Ao destruirmos a criação, destruímos também aquilo que testemunha da existência e da glória de Deus. A perda da beleza do mundo gera a perda da fé, pois a beleza da criação nos remete ao sagrado.

É por isso que Jesus veio à terra. Para nos salvar do nosso egoísmo e da nossa ambição por poder que destrói aquilo que Deus criou. O apóstolo Paulo diz em Romanos 8.22: “Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias até agora.” A criação geme e sofre por causa do nosso pecado contra ela e contra o nosso próximo. Porém, não somos pessoas sem esperança. É por isso que Deus fez da terra o palco da sua História de Salvação. Em Cristo, somos resgatados para promover novos céus e nova terra. Novos para melhor e não para pior.

Amados irmãos, amadas irmãs,

estamos vivendo o aquecimento global; temos cidades barulhentas e poluídas; há cidades ampliando suas praias ou porque o mar subiu muito ou porque construíram tantos prédios que no meio da tarde não há mais sol; ainda possuímos uma economia destrutiva e não sustentável e circular. Como cristãos, o que somos chamados a fazer?

a) Contemplar e louvar: Enquanto na cruz vemos o rosto amoroso e misericordioso de Deus, na criação vemos o rosto mascarado de Deus. A sua presença é percebida nos detalhes de uma flor ou nas belas nuvens que passeiam nos céus. Assim, somos convidados a louvar e adorar ao Senhor por ter feito tudo tão belo em seus mínimos detalhes;

b) Cuidar e preservar: Ao fazermos isso, tomamos consciência de que a beleza da criação precisa ser preservada com novas atitudes: menos plástico, zero inseticidas, mais comida orgânica, separação do lixo, assim por diante. Também no plantio de sementes de flores, plantas, árvores. Ou o simples retirar da tomada os equipamentos domésticos quando não estão sendo utilizados. É preciso haver mobilização que é igual a movimento. As igrejas também precisam formar-se e informar-se a respeito das mudanças climáticas;

c) Esperançar e evangelizar: A terra continua sendo o palco da missão de Deus. Através da preservação da beleza do meio-ambiente, também oportunizamos que a mensagem do Evangelho chegue a mais pessoas. O próprio cuidado com a criação é testemunho visível e humilde de que servimos a Deus e o amamos. Além disso, assim como Deus é criativo, também dele recebemos criatividade para agirmos com nossos dons a serviço do Reino de Deus de múltiplas maneiras.

A terra e a sua plenitude são do Senhor”, testemunha o Salmo 24.1. Recebemos do Criador uma maravilhosa oportunidade e responsabilidade: ser jardineiros do jardim de Deus. Que ações podemos fazer? Quais ideias você tem? Que movimento podemos iniciar? O desejo de Deus é que não fiquemos apenas no ouvir da Palavra e das tantas informações trazidas, mas sejamos mobilizados a fazer algo, seja em nossa casa, comunidade, bairro ou cidade. O que podemos fazer? Essa é a pergunta! Que venham muitas boas respostas.

Amém.


19º DOMINGO APÓS PENTECOSTES | VERDE | TEMPO COMUM | ANO B

Série de Pregações: Primavera: A Estação da Criação | Episódio 1

03 de Outubro de 2021 


P. William Felipe Zacarias


1 BRAKEMEIER, Gottfried. Ciência ou religião: quem vai conduzir a história? São Leopoldo: Sinodal, 2006. p. 35.

2 HEPBURN, Ronald. “Creation, Religious Doctrine of”. in: EDWARDS, Paul (ed.). The Encyclopedia of Philosophy. v. 2. New York: Macmillan, 1967. p. 252.

3 NEWTON, Isaac. 'General Scholium' from the Mathematical Principles of Natural Philosophy. in: <https://www.newtonproject.ox.ac.uk/view/texts/normalized/NATP00056>. Acesso em: 01. out. 2021. Tradução própria.

4 NEWTON, Isaac. 'General Scholium' from the Mathematical Principles of Natural Philosophy. in: <https://www.newtonproject.ox.ac.uk/view/texts/normalized/NATP00056>. Acesso em: 01. out. 2021. Tradução própria.

5 WESTPHAL, Euler. Brincando no Paraíso Perdido: as estruturas religiosas da ciência. São Bento do Sul: União Cristã, 2006. p. 45.

6 DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. São Paulo: Martin Claret, 2014. p. 545.

7 BIZZO, Nélio. “Prefácio”. in: DARWIN, 2014. p. 12.

8 Cf. WESTPHAL, 2006. p. 43-44.

9 EINSTEIN, Albert. in: <https://www.dw.com/pt-br/albert-einstein-e-a-religi%C3%A3o/a-1555314-0>. Acesso em: 01. Out. 2021.

10 WESTPHAL, Euler. “Educação, Cultura e Sociedade: Lutero e o Mandato Cultural”. in: SCHWAMBACH, Claus (Coord.). Reforma e Educação. Anais do 1º Simpósio Internacional de Lutero. São Bento do Sul: União Cristã, 2013. p. 49.

11 KELLER, Timothy. Justiça Generosa. A graça de Deus e a justiça social. São Paulo: Vida Nova, 2013. p. 180.

12 KELLER, 2013. p. 180. Grifo do autor.

13 KELLER, 2013. p. 181. Grifo do autor.

14 Cf. WESTPHAL, Euler Renato. O Deus cristão: um estudo sobre a Teologia Trinitária de Leonardo Boff. São Leopoldo: Sinodal, 2003. p. 299.

15 Cf. WESTPHAL, 2003. p. 323.

16 Cf. SAGAN, Carl. Variedades da experiência científica. Uma visão pessoal da busca por Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 273.

17 Cf. WESTPHAL, Euler. O Oitavo Dia: Na Era da Seleção Artificial. São Bento do Sul: União Cristã, 2004. p. 28.

18 WESTPHAL, 2004. p. 71.


Autor(a): P. William Felipe Zacarias
Âmbito: IECLB / Sinodo: Rio dos Sinos / Paróquia: Sapiranga - Ferrabraz
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Área: Missão / Nível: Missão - Coronavírus
Área: Sustentabilidade / Nível: Sustentabilidade - Justiça socioambiental
Testamento: Antigo / Livro: Gênesis / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 25
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 64586
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