Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Ecumene



ID: 2676

Estudo Bíblico 3 - Marcos 7.24-30

Mulheres em Tempos de Coronavírus

11/05/2020

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Pastora Marcia Blasi
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ESTUDO BÍBLICO 3
Pa. Marcia Blasi
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

Leia Marcos 7.24-30

Em diversos países ao redor do mundo domingo, 10 de maio, é comemorado o Dia das Mães. Este ano a comemoração é diferente. A pandemia do coronavírus mudou as pessoas e a vida ao redor do mundo. Muita gente não poderá ou pôde visitar a mãe. Outras pessoas estão tristes... Elas choram pela perda das mães e outras pessoas que amavam. Que tempo diferente e difícil.

Ser mãe nunca foi e não é tarefa fácil, especialmente agora. São muitas as exigências. São muitos os medos e desafios. Muitas mães sentem-se sobrecarregadas, cansadas e estressadas.

Em nosso continente, mulheres e mães buscam pelo chão algo para comer e alimentar filhos e filhas. Comem as migalhas que caem das mesas fartas de um sistema econômico injusto. São tratadas como cães, ou por vezes, piores que cães. Muitas não desistem de lutar. Questionam, perguntam, reivindicam, lutam diariamente para que seus filhos e filhas sejam “curados e curadas” dos demônios da fome, da miséria, da violência, da doença, da falta de educação, da pobreza.

A mulher estrangeira, que procurou Jesus, passava por uma situação muito difícil: a filha estava doente. A mulher tinha ouvido histórias de Jesus e com muita coragem pediu ajuda. Como acontecia com outras pessoas estrangeiras, ela foi tratada de maneira rude. E o pior, foi Jesus que fez isso.

Na verdade, ela não tinha opção de desistir. A situação era grave. Ela precisava ser ouvida, acolhida, incluída, atendida em sua necessidade. Ela conhecia a Boa Nova anunciada por Jesus. Ela acreditava que Jesus poderia salvar sua filha. A mulher questionou, argumentou, desafiou Jesus na sua resposta. E, Jesus, tocado pela fé e a coragem daquela mulher mudou de ideia. Ele ouviu o clamor daquela mãe e anunciou que a filha estava curada.

Hoje, muitas mães continuam buscando ajuda para suas filhas e seus filhos doentes ou com fome. Elas são submetidas há muitas coisas para garantir a vida. Mas, até quando? Até quando elas terão que aguentar?

A ação de Jesus transformou realidades. No seu amor e projeto de vida todas as pessoas já têm lugar, especialmente as que mais sofrem. Ao invés de comer migalhas debaixo da mesa, Jesus nos convida a sentar ao redor da mesa, contar histórias, fazer planos, orar e construir uma nova forma de nos relacionarmos e uma nova mesa, onde todas as pessoas tem lugar. Jesus continua esperando, acreditando que somos pessoas capazes.

Para refletir:

- Como você imagina que era a vida daquela mulher?
- Você já passou por situações parecidas? Você já pediu ajuda? Você já recebeu ajuda? Como foi essa experiência?
- Como você reagiria ao ouvir a resposta rude de Jesus? Alguém já falou assim contigo?
- O que você faria se sua filha estivesse em dificuldades e fosse socorrida/curada?
- A mulher foi sozinha até Jesus? Como hoje, nós mulheres, mães ou não, podemos nos apoiar mutuamente em momentos difíceis?

Nestas semanas perto do dia das mães, lembrem de todas as mães que não sabem ser mães. Lembrem daquelas cansadas e sobrecarregadas. Lembrem
das mães que perderam seus filhos ou suas filhas. Lembrem das mães que não ganham abraços, carinhos nem cuidados.

Lembrem também das filhas que esperam ansiosas em frente aos hospitais; daquelas que sentem saudade das mães; daquelas que não têm lembranças
boas de suas mães. Lembrem e orem por todas elas e por todas nós.

Deus, em sua imensa graça, nos abençoe, proteja e nos dê coragem para pedir ajuda pelas pessoas que amamos e por nós mesmas. Amém.


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