Dia Mundial de Oração 2009: Papua - Nova Guiné

Tema: “Em Cristo somos muitos membros mas um só corpo”

Estudo Bíblico 1

Texto: Antigo Testamento Êxodo 2: 1-10

Contexto Histórico

Os israelitas eram estrangeiros na terra do Egito. Este é o cenário da história que acontece no reinado dos faraós egípcios. O texto não apresenta o nome do faraó, cita apenas que ele não conhecia José, e assim sendo muitos estudiosos convergem para Ramsés II, no início do século 13 AC.

Levi foi o terceiro dos doze filhos de Jacó, o fundador das doze tribos de Israel. O tempo passou e um novo faraó estava com medo dos israelitas, que estavam crescendo em número e poderiam unir-se aos inimigos do Egito para combater o rei e seu exército a fim de fugir para a terra prometida (Canaã). Isto fez com que os israelitas fossem forçados a uma escravidão cruel para que seus espíritos, aspirações e esperanças fossem esmagados e destruídos.

Introdução

Em Êxodo capítulos 1 e 2, nós descobrimos que muitas mulheres de diferentes origens estão envolvidas em proteger a vida de Moisés, desde a infância até a fase adulta, mesmo sem entenderem que Moisés no futuro seria um grande servo de Deus e que libertaria os israelitas da escravidão.

MULHERES DIFERENTES FORAM CAPAZES DE SERVIR A DEUS MESMO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS E ARRISCADAS.

Capítulo 1: 15-21

Neste capítulo, duas parteiras das mulheres israelitas, Sifrá e Puá, receberam ordens do Rei para matar cada menino nascido de mulher israelita. Estas parteiras eram tementes a Deus e não obedeceram as ordens do Rei. Quando o Rei perguntou porque os meninos sobreviviam, as parteiras diziam que as mulheres israelitas davam à luz com facilidade, e as crianças nasciam antes das parteiras chegarem. A vida de Moisés foi salva quando ele nasceu. Mas o Faraó então ordenou que os meninos fossem jogados no rio Nilo.

Capítulo 2: 1-3

A mãe de Moisés estava realmente preocupada com a vida de seu filho e assim sendo tentou fazer o melhor possível para cuidar e proteger a vida de Moisés, sabendo que o Faraó tinha ordenado que todo o menino nascido de uma mulher israelita deveria ser morto. Ela continuou a dar a Moisés o melhor do seu amor, cuidado e proteção da morte. Esta mãe levou muito a sério a sua responsabilidade pelo seu filho. Embora a vida fosse dura para eles como escravos no Egito, ela cultivou a esperança na vida.

Capítulo 2: 4-7

A irmã de Moisés estava também envolvida em garantir a segurança da vida de seu irmão. Ela ficou vigiando à margem do rio e, confiantemente, aproximou-se da filha do Faraó. Ela assumiu o risco, mesmo sabendo que era escrava e ficou confiante diante da filha do Faraó, dando-lhe sugestões para o bem-estar de Moisés. Esta jovem menina amava o seu irmão e foi suficientemente sábia para encorajar a filha do Faraó a aceitar uma ama para cuidar de Moisés - a sua própria mãe. Ela foi valente e confiante e quebrou a barreira como a filha de uma escrava ao falar com a filha de um rei Faraó. Ambas tomaram a iniciativa e intervieram a fim de que o menino vivesse e fosse bem cuidado.

Capítulo 2: 5-10 (A filha do Faraó)

Esta jovem princesa mora em um palácio real. Entretanto a ação acontece fora do palácio, no rio aonde ela veio se banhar. Ela descobriu um grande desafio quando encontrou a criança e sabia que era um dos filhos dos israelitas. Quando ela ouviu e viu a criança chorando, comoveu-se. Ela sentiu pena e aceitou o menino. A filha do Faraó teve um desafio ao aceitar esta criança israelita como seu filho, pois um filho de escravo tornar-se seu filho era contra as ordens de seu pai. O Faraó trouxe morte aos israelitas, mas a sua filha trouxe vida.

CONCLUSÃO

Neste estudo, nós vemos mulheres de ambas as nações, Israel e Egito, e de diferentes níveis sociais: as criadas e aquelas que eram servidas, escravas e livres, de classe social inferior e alta, duas filhas, duas mães, duas parteiras. Elas assumiram riscos e responsabilidades para realizar tarefas e salvar a vida de Moisés desde criança até que se tornasse adulto.

Embora elas estivessem correndo um grande risco sob o domínio da autoridade, elas aceitaram o desafio para possibilitar a vida dessa criança. As mulheres demonstraram seu temor a Deus através de sua coragem, bondade, paixão e amor. Por suas ações, Moisés foi poupado e mais tarde ele foi chamado a ser um instrumento de Deus, para libertar os israelitas dos grilhões da escravidão. As mulheres agiram em cooperação e colaboração e não usaram a violência em situações violentas. As mulheres assumiram riscos e promoveram transformação.

DESAFIOS

Todos os cristãos, mulheres e homens, são membros de um corpo, de cujo corpo Cristo é a cabeça. Nós todos temos diferentes talentos, habilidades e responsabilidades a serem desempenhados a fim de que nossas comunidades e sociedades possam viver uma vida saudável à maneira de Cristo.
Todas as mulheres, como membros de Um Corpo, são encorajadas a trabalhar juntas, utilizando seus dons e habilidades, não importando a origem ou os desafios que são encontrados nas situações da vida. Nós todas somos capazes de completar a tarefa juntas.

Quando formos confrontados com o mal em nossa vida pessoal, familiar, comunitária ou nacional, procuremos maneiras de agir contra ele. Confiemos em Deus para buscá-lo, não importando quão pequenos nós pareçamos. Deus usará cada um de nós para combater o mal neste mundo e, fortalecerá cada membro, para realizar o seu trabalho de salvação, que está acontecendo neste mundo.

PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO:

1. Mesmo Deus não sendo mencionado diretamente nesta história, como Ele agiu através das diferentes pessoas mencionadas no texto?
2. Você se sente, às vezes, rodeado pelo mal e frustrado pelo tão pouco que você pode fazer contra ele?
3. Quais são as lições que nós podemos aprender da história de Moisés, que podem nos ajudar a agir contra o mal e contra decisões corruptas que afetam pessoas inocentes, especi