1. Semente caiu neste solo,
selou seu destino,
o verbo se fez nosso irmão.
Chegou cá na terra, no colo
de um vento divino,
mostrou o que é doação.
Semente que morre, que brota, então:
da uva ao vinho, do trigo ao pão,
e destes à fé e à esperança
na festa da ressurreição.
Semente que morre e brota do chão:
Da uva e do trigo se faz vinho e pão,
e destes o amor se alimenta
na festa da libertação.
2. A planta cresceu
e das flores nasceram os frutos:
o amor entre nós semeou.
Mas não escapou dos horrores
de homens tão brutos,
e a planta em silêncio tombou.
Semente que morre, que brota, então: ...
3. Terceira manhã gloriosa:
brotou novamente
a planta em divina ação.
E hoje, já bem mais vistosa,
a frágil semente
ainda é seu forte refrão.
Semente que morre, que brota, então: ...
Autor da Letra e Melodia: Edson Ponick