Comprar e dar presentes é uma arte fácil e complicada ao mesmo tempo. Algo de pouco valor monetário pode ser muita utilidade. Por outro lado, algo caro pode ser totalmente inútil. Os magos partiram do oriente não sabendo bem o destino ou quem seria o presenteado. O que levar? De antemão, eles estavam cientes de que encontrariam um rei. Então, escolheram ouro, incenso e mirra. Surpreenderam-se ao ver um menino na estrebaria. Será que acertaram na escolha dos presentes? Aos olhos humanos, podem ter sidos escolhas estranhas. Aos olhos de Deus, com certeza, houve inspiração. O ouro sempre foi usado como tributo às autoridades. É sinal de realeza. Aponta ao caráter real já anunciado pela estrela que, posteriormente, se torna concreto. Contudo, diferente dos demais monarcas que procuram a glória humana, Jesus é rei com governo espiritual. Evidentemente, o Reino de Deus não carece das riquezas do mundo. Jesus não precisava de ouro. Mas, José e Maria fizeram bom uso do ouro na escapada ao Egito. Tais recursos foram providência divina. Reflita comigo... Deus não necessita do nosso dinheiro. Mas, a igreja precisa de recursos para manter-se e fazer missão. Se a gente não oferta, a igreja como estrutura para. Porém, a propagação do Evangelho, não. Os outros presentes foram incenso e mirra, dois aromas que desde sempre foram usados em rituais sagrados. O incenso agrada a Deus. O aroma dos sacrifícios, também. Tal presente aponta ao sacerdócio de Jesus, que liga céus e terra. Por fim, a mirra era usada também como perfume no preparo de corpos à sepultura. Ou seja, o presente aponta ao sacrifício de Cristo. Com seus presentes, os magos apontavam ao caráter da missão do Rei Menino: Real, sacerdotal e salvador.
De Hinos do Povo de Deus, “Obrigado Pai Celeste”...