Prédica: Mateus 4.12-23
Leituras: Isaías 9.1-4 e 1 Coríntios 1.10-18
Autoria: Luiz Carlos Ramos
Data Litúrgica: 3° Domingo após Epifania
Data da Pregação: 26/01/2020
Proclamar Libertação - Volume: XLIV
Pescador de humanidade
1. Introdução
O tempo após Epifania é aquele no qual nos são constantemente recordadas as diferentes maneiras como Cristo se manifestou ao mundo, tanto em gestos como por palavras. No 1º Domingo após Epifania, recordamos, como igreja, o relato do batismo de Jesus, que marca o início do seu ministério público. No 3º Domingo, que é o que nos diz respeito especificamente neste momento, o texto do evangelho selecionado apresenta os primeiros passos do itinerário público de Jesus, bem como suas primeiras palavras como pregador das boas novas a respeito do novo mundo de Deus (reino).
A leitura de Isaías 9.1-4 reforça a compreensão de que Mateus é o evangelho do cumprimento do que fora profeticamente prenunciado: para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías (Mt 4.14).
A leitura de 1 Coríntios 1.10-18 trata das divisões na comunidade de Corinto entre os que se dizem adeptos, uns de Apolo, outros de Paulo, ou de Cefas; outros ainda se diziam adeptos de Cristo. Uma possível conexão dessa leitura com as demais pode ser o fato de que, assim como Cristo não está dividido (1Co 1.13), devemos todos estar unidos em torno do objetivo comum, afinal, fomos todos chamados para seguir a Cristo e a pregar o evangelho (ser pescadores de gente).
2. Exegese
A análise do texto pode ser dividida em dois blocos, de 12 a 17 (Jesus volta para a Galileia) e de 18 a 22 (Jesus convoca seus primeiros discípulos), com um desfecho em 23 (alusão ao ministério público de Jesus, por meio de palavras e obras).
Jesus volta para a Galileia – Mateus é o evangelho do cumprimento: para que se cumprisse o que fora dito (v. 14), de modo que seu arranjo literário atende a esse propósito: o de relacionar as expectativas enunciadas na Lei, nos Profetas e nos Escritos com o ministério de Jesus.
João fora preso (v. 12) e Jesus toma conhecimento disso. Na sequência de Mateus, a perícope que estamos abordando segue ao relato do batismo de Jesus por João no Jordão e da tentação no deserto. Mas as circunstâncias da prisão de João só serão dadas bem mais adiante, em 14.3-12. Essa referência antecipada parece justificar a decisão de Jesus de assumir sua missão pública. Como se, na impossibilidade de João, coubesse a ele dar continuidade à missão do Batista. Tal relação sugere a ideia de continuidade e sucessão, não obstante as enormes diferenças de estilo entre os dois.
Jesus retirou-se para a Galileia, literalmente “apareceu publicamente na Galileia” (paraginomai). Podemos supor que Jesus tenha decidido regressar à Galileia por várias razões, entre as quais podemos listar: (1) porque a Galileia é seu lugar de origem, não obstante não retorne para Nazaré, mas se estabeleça em Cafarnaum, localizada às margens ocidentais do mar da Galileia; (2) porque, se permanecesse em Jerusalém, correria mais riscos de ser detido, assim como acontecera com João; (3) porque a periferia do mundo parece ser o centro geográfico do coração de Deus – “Galileia dos gentios”, isto é, região de não judeus: muitos dos seus habitantes haviam sido forçados a se converter ao judaísmo no período dos macabeus; (4) porque com essa referência espacial Mateus pode vincular tal acontecimento como sendo o cumprimento da profecia de Isaías 9.1-7, que ele passará a citar em seguida: Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz (v. 15-16).
Ora, as antigas terras de Zebulom e Naftali haviam sido as primeiras porções do território israelense a serem subjugadas pelos assírios em 732 a.C. De modo que, para Isaías, os primeiros territórios a experimentar a ira de Deus também seriam os primeiros a receber as novas da salvação por ocasião da vinda do Messias (cf. LUEKING, 2001). Assim, segundo Mateus, Jesus decide, digamos desse modo, começar pelo começo.
Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer [à semelhança de João Batista]: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus (v. 17, compare com 3.2). Diferentemente de Lucas, Mateus usa o eufemismo “reino do céu”, em lugar de “reino de Deus”, respeitando a tradição judaica de não pronunciar o nome de Deus e fazer no lugar uma alusão indireta. Fica claro, aqui, que Jesus se propõe a levar adiante a missão do Batista.
Conforme o comentário dessa passagem em The Interpreter’s Bible, o arrependimento é uma das doutrinas mais importantes no judaísmo. Implica uma profunda tristeza pelo pecado, restituição ou reparação tão rapidamente quanto possível, e uma firme determinação de não tornar a cometer aquele pecado novamente (p. 274).
O reino está próximo (engizo), isto é, ao alcance das mãos. Isso dá a ideia de proximidade no tempo e no espaço. Também sugere um reino não puramente “espiritual”, mas com evidente concretude. Não é tão somente algo para se crer, mas algo para se tocar.
Jesus contrapõe o Reino (basileia) dos Céus (de Deus) ao Império Romano (de César). Do campo semântico e lexical daquele contexto fazem parte termos como reino, império, rei, imperador, domínio, poder, autoridade, força etc. Na boca de Jesus, esses termos adquirem novos sentidos. Para nós, como não vivemos sob um sistema totalitário, palavras como essas perdem muito de sua força. Por essa razão, talvez fosse mais significativo, para as novas gerações, em lugar de dizer “reino de Deus”, nos referirmos a ele como o “novo mundo de Deus”. Esse novo mundo segue se contrapondo aos poderes hegemônicos que contradizem os princípios do evangelho.
Jesus convoca seus primeiros discípulos – Caminhando (peripateo) junto ao mar da Galileia (v. 18) – essa prática peripatética de Jesus o coloca em sintonia com os profetas do passado e ainda com os mais destacados filósofos gregos. Jesus é o Messias que se faz no caminho e a caminho.
Viu (eiden) dois irmãos (v. 18) – o verbo aqui utilizado denota um olhar criterioso que implica voltar os olhos, a mente, a atenção a algo, prestar atenção, observar. Como podemos perceber, o olhar de Jesus para as coisas, as pessoas e as circunstâncias, é incomum: ele consegue ver o que muitos não veem. Sua missão, em grande parte, será, a partir daqui, repartir essa sua cosmo(-)visão.
Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores (v. 18). Simão (que será apelidado por Jesus de Pedro) e André eram irmãos e trabalhavam juntos como pescadores. Aliás, nessa mesma hora, não estavam ociosos nem na sua hora de folga, mas em pleno labor. Chama a atenção que Jesus tenha convocado pessoas ocupadas em lugar de preferir os desocupados, supostamente mais disponíveis.
Jesus mesmo era um operário da construção civil, um tektōn, geralmente traduzido por carpinteiro, mas que pode se referir a qualquer tipo de artesão ou trabalhador. Jesus rompe com o destino traçado pela sociedade do seu tempo. Naquele contexto, um filho estava como que condenado a seguir a profissão do pai. Um filho de agricultor seria agricultor, um filho de carpinteiro seria carpinteiro, um filho de pescador seria pescador, por toda a vida. Jesus quebra essa tradição. Deve ter sido um dos raríssimos, se não o único caso em que um carpinteiro tenha resolvido deixar sua família, sair da sua casa e da sua cidade, deixar sua profissão, para se tornar professor (rabi) e passar a arrebanhar alunos e alunas.
Primeiro Jesus, mas depois outros passam a fazer o mesmo. Ambos, o carpinteiro e os pescadores, tomam a decisão de mudar de ares, visitar outras praias com outras paixões.
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram (v. 19-22).
“Vinde após mim” e “o seguiram” expressam o que significa o discipulado. O mestre é o que vai adiante, em vários sentidos, como o profeta, que é o que “fala na frente”. Esse “na frente” pode ser entendido como aquele que se posta diante de um público para proclamar sua mensagem, mas também pode ser entendido como aquele que está à frente do seu tempo, o que vê e que fala primeiro, antes dos outros, o que haverá de ser. Essa é também a metáfora do pastor, tão cara para Jesus e para a tradição cristã. O pastor é o que vai na frente. É ele quem enfrenta primeiro e pessoalmente os perigos e riscos do caminho, e é dessa maneira que ele ensina o caminho àqueles e àquelas que o seguem. Os que seguem são os discípulos, os alunos, os aprendizes.
A missão de Jesus
Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho
do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo (v. 23).
A missão de Jesus é sintetizada por Mateus nestes quatro verbos: percorrer, ensinar, pregar e curar.
Percorrer (periagō) – a missão de Jesus não é estática, mas dinâmica. Sem desconsiderar a importância das sinagogas, mas, diferentemente dos rabinos convencionais que ficam circunscritos à suas paróquias (paraoikia), a sinagoga de Jesus era a Galileia e o mundo. Seu ministério não é sedentário, mas itinerante. Não é o do professor que espera pela vinda dos alunos até a escola, mas a daquele que leva a escola até os alunos.
Ensinar (didaskō) – isto é, instruir por meio do diálogo, da conversa, mas não só: Jesus também passará a ensinar pelo exemplo. E isso o distinguia dos outros professores e mestres da Lei que tinham discurso, mas não tinham prática. Jesus ensina como quem tem autoridade (Mt 7.29), porque ele praticava o que ensinava.
Pregar (kērussō) – ser, oficiar e proclamar como um arauto. O arauto era aquele que por meio de um pregão (divulgação gritada ou cantada livremente) tornava pública uma notícia. “Pregar” pode ser entendido como elemento disparador/motivador para o ensino. A pregação é ampla e irrestrita, é destinada a todos e é ouvida até mesmo por aqueles que não querem tomar conhecimento do que está sendo proclamado, uma vez que esse anúncio é feito em público e em voz alta. Ao passo que o ensino é restrito àqueles que assumem o compromisso do seguimento, do discipulado, de tornarem-se alunos e alunas do mestre. Outra diferença é que a pregação é pontual e breve, mas o ensino é gradual e continuado.
Curar (therapeuō) – esse verbo significa antes de tudo servir, realizar o serviço, e, depois, sarar, curar, restaurar a saúde. A atenção dispensada por Jesus para com os enfermos recebe grande ênfase em todos os evangelhos. A enfermidade era culturalmente associada ao pecado. Tratar dos doentes era o mesmo que cuidar dos pecadores. E curar um enfermo era o mesmo que purificá-lo dos seus pecados. A pessoa enferma é aquela que está experimentando a fragilidade e a vulnerabilidade da vida. Tratar um doente é salvar essa pessoa da morte. Jesus trata o corpo e a alma do ser humano.
Ir ao encontro das gentes, instruir os esquecidos, anunciar a todos as boas notícias do novo mundo de Deus e tratar terapeuticamente aqueles e aquelas em situação de vulnerabilidade, tal prática sintetiza a missão de Jesus. O evangelho não é mero dogma, mas gesto, atitude, ação, mão estendida, passos que nos reaproximam de Deus e da humanidade.
3. Meditação
Transcrevo aqui trechos dos meus apontamentos para a prédica proferida em 2017, por ocasião do 3º Domingo após Epifania daquele ano:
Jesus foi morar em Cafarnaum. Não porque quisesse desfrutar dos prazeres e comodidades de uma vida à beira-mar. Mesmo porque naquele contexto, e naquele lugar, o mar, isto é, o lago da Galileia, era tudo, menos ponto de veraneio. Era, antes, lugar de trabalho bruto, de labuta árdua pela sobrevivência.
Isso se dá logo após o batismo de Jesus por João, na Judeia, no vale do Jordão. Era de se esperar que Jesus, incumbido da importante missão de anunciar a chegada do novo mundo de Deus (que em Mateus é chamado de Reino dos Céus, para contrapô-lo ao Império Romano), era de se esperar, repito, que ele se estabelecesse mais próximo do centro do poder político, religioso, militar e econômico.
Acontece que qualquer ameaça ao poder estabelecido de então era logo esmagada sumária e implacavelmente. Até mesmo o inofensivo João, que pregava no deserto e batizava com a água de rio, foi considerado ameaça pela corte, cuja consciência pesada fazia com que temessem qualquer um que lhes apontasse o dedo e tornasse explícitos seus podres poderes.
Preso João, o próximo seria Jesus. Por isso o mais prudente seria refugiar-se nos confins de Zebulom e Naftali, a periferia do mundo de então, terra de gente esquecida e desqualificada: camponeses caipiras, artesãos paupérrimos e pescadores miseráveis. Gente acostumada à vida dura, que não dava nem recebia notícias.
Sem saber, essa região de trevas, escondida sob as sombras da morte, tinha agora um novo hóspede: tratava-se de, nada mais, nada menos, que a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a toda gente (Jo 1.9).
Jesus, antes operário da construção civil, que aprendera o ofício da carpintaria com seu velho pai, agora passeia pela praia com outras paixões. Perdera seu interesse pelas edificações humanas, quer agora edificar a humanidade mesma. Sabe que isso é tarefa árdua, coisa que não se faz sozinho. Por isso, certa manhã, saiu pela praia à procura de cúmplices que, como ele, também sonhassem com outras praias e outras paixões.
Vocacionou, primeiro, dois irmãos, pescadores experientes, fortes e combativos: Pedro e André. E, logo a seguir, outros dois, também irmãos, bem mais jovens: Tiago e João, meninos ainda, que não tinham sido embrutecidos de todo pela crueza da vida. Decisão difícil a que tiveram de tomar: largar as redes (coisas que sabiam fazer), abandonar o barco (lugar onde se sentiam seguros), deixar o pai (pessoa em quem confiavam plenamente) e partir para o desconhecido, o incerto, o duvidoso.
Mas acontece que pescar peixes eles já sabiam… construir casas, lavar barcos, consertar redes… que é tudo isso diante da tarefa de construir comunidade, pescar pecadores, religar com Deus a humanidade? Como Jesus, queriam agora navegar por outros mares, avistar outras margens.
Zebedeu não se opôs. Todo pai só quer o melhor para seus filhos: “Se o que os fará felizes são essas novas praias e inéditas paixões, vão em frente, têm a minha bênção!”
Como naquela radiante manhã à beira-mar na Galileia, Jesus passeia agora mesmo pela nossa praia. Você consegue ouvi-lo chamando seu nome? Ele está dizendo: “Venha e me siga, que eu farei de você pescador de humanidade”.
4. Imagens para a prédica
Conta-se de um pescador que, em pé em sua canoa, arremessava sua rede horas e horas a fio. Na maioria das vezes o homem recolhia a rede vazia. Ao final de uma longa jornada, já próximo à exaustão, o velho pescador recolhia definitivamente a sua rede, depositava-a reverentemente no assoalho do barco e remava para a praia. Uma vez aportado, ancorava o barco e começava a contar os peixes recolhidos. Um observador paciente se daria conta de que aquele trabalho que parecia quase improdutivo, ao final, se revelava muito eficiente. Os peixes recolhidos eram suficientes para a féria do dia. Com o resultado do seu trabalho, o pescador se sustentava, alimentava sua família e comercializava o excedente com algum ganho.
Jesus nos convida a ser pescadores e pescadoras de gente. Não é tarefa fácil. Exige esforço e persistência. Como o pescador que repete incansavelmente o gesto de lançar a sua rede para poder obter o seu sustento, assim também todo aquele e aquela que quer “pescar humanidade” deve trabalhar sem esmorecer. Muitas vezes as redes voltarão vazias, mas isso não significa que nessas águas não haja “peixes”. Eles estão lá. Compete a nós ir até eles e estender reverentemente as redes do evangelho, na esperança de que sejam reunidos no barco do novo mundo de Deus... e nos tornemos verdadeiros pescadores e pescadoras de humanidade.
(Sugestão: projetar a imagem de um pescador para que a congregação contemple enquanto a ilustração acima seja contada. No site da Pixabay há imagens que podem ser usadas sem custo, desde que sem fins lucrativos. Exemplo:
5. Subsídios litúrgicos
Canção: Pescador (Vencedores por Cristo)
É manhã pescador
Já se lança no mar
Pra pegar uns pescados
Pra ganhar uns trocados para se sustentar
Sol a sol com suor
Céu e céu, mar e mar
Quando enfrenta perigo
Logo lembra do amigo
Que não pôde voltar
Meia volta se faz
Não dá pra retornar
Some o sol, some a cor
Surge o medo e temor
E esquece da dor
E esquece do pão
E esquece o metal
Sabe que de sua vida se Deus não der guarida
O que vem é fatal
Pois se a vida é naufrágio
Todo o esforço é fracasso
Só Deus tem solução
(Disponível em:
Suíte do Pescador (Dorival Caymmi)
Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
Adeus, adeus
Pescador não esqueça de mim
Vou rezar pra ter bom tempo, meu nêgo
Pra não ter tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada com alecrim
(Disponível em:
Nota: Essa canção costumava ser entoada pelos prisioneiros torturados nos porões
da ditadura militar brasileira.
Oração
Tua mão sanadora (adap. de John Predmore, padre Jesuíta e pastor em Amã, Jordânia)
Sagrado Coração de Jesus, tu convidas todos que estão sobrecarregados
a vir a ti e encontrar descanso em ti.
Ensina-nos a ir ao teu encontro nas nossas necessidades.
Ensina-nos a guiar os outros até o teu sagrado coração.
Ensina-nos com tua compaixão pelos outros.
Ensina-nos com a tua coragem e amor por todos.
Ensina-nos com a tua sabedoria e graça.
Toca gentilmente nossa vida com tua mão sanadora.
Amém.
Bibliografia
LUEKING, F. Dean. Lectionary Commentary: Theological Exegesis for Sunday’s Texts. Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 2001. v. 3.
GIROY, Mark (Ed.). Pocket Book of Prayer. New York: Fall Rivers. p. 39.
THE INTERPRETER’S BIBLE: the Holy Scriptures. New York: Abingdon; Nashville: Cokesbury, 1951. v. 7, 917 p.
RAMOS, Luiz Carlos. Um carpinteiro entre Pescadores. Disponível em
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