Prédica de 1963

01/08/1987

 

Prédica de 1963

Trecho da Prédica proferida no dia 26 de maio de 1963, na Igreja de Blumenau, centro, por ocasião da investidura da Diretoria do Sínodo Evangélico Luterano Unido, eleita em 20 de outubro de 1962 na Assembléia Geral em Curitiba.

Há em nossa Igreja muitos evangélicos ativos que querem avivar suas comunidades constantemente com novas iniciativas e empreendimentos. E as enormes necessidades sociais e nossa época de fato oferecem um vasto campo de ação. Com medidas, iniciativas e ações meramente externas, porém jamais conseguimos avivar nossas comunidades e nossa Igreja. A mensagem confiada à Igreja tem sido e sempre deverá ser esta: Só em Jesus Cristo há salvação e em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.22). Por isso um verdadeiro impulso na Igreja participará sempre de corações dominados por Jesus Cristo. Ele não veio para acender foguinhos de palha, mas um fogo permanente. Sua mensagem renovadora e salvadora, a Igreja não deve encontrar, mutilar, reduzir a um mero ¨evangelho social¨.

Martin Luther no seu conhecido Sermão das Boas Obras com muita clareza nos ensina que da fé em Jesus Cristo procedem todas as obras e atividades agradáveis a Deus. A tarefa primordial da Igreja realmente não consiste em melhorar apenas as condições externas da vida do homem. Ela consiste em levar o homem para Cristo. Fazendo isso, ela desperta nele também a responsabilidade pelo próximo, pois não pode haver verdadeira fé sem amor ao próximo. E este amor cristão não apenas gera esporádicas ações de socorro, mas está constantemente preocupado pelo homem todo, sua alma e seu corpo, e procura sempre novos caminhos para combater eficazmente os múltiplos males sociais que afligem nosso povo e nosso mundo.


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Âmbito: IECLB
Área: História
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 41049
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É dever de pai e mãe ensinar os filhos, as filhas e guiá-los, guiá-las a Deus, não segundo a sua própria imaginação ou devoção, mas conforme o mandamento de Deus.
Martim Lutero
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