No escasso mercado de trabalho só terão chances os que se aperfeiçoam e se qualificam. A sentença é do secretário municipal de Educação de São Leopoldo, professor Ângelo Dal Cin, dada por ele na abertura da quinta turma da Escola de Fábrica do município, assumida em parceria pela Escola Superior de Teologia (EST) e Editora Sinodal, ambas localizadas no Morro do Espelho, em São Leopoldo,RS. O projeto é uma ação do Governo Federal através do MEC e da Secretaria de Educação do município. A proposta visa a capacitar para a inclusão no mercado de trabalho jovens entre 16 e 24 anos de baixa renda, desempregados, que estão nas etapas finais dos estudos na escola pública de ensino fundamental e médio.
O curso é de 600 horas/aula, incluída a parte prática, e, na EST, ocorre de dezembro de 2005 a maio de 2006, com 52 alunos inscritos, no turno da tarde. Dois cursos estão sendo oferecidos na instituição, através da Escola Sinodal de Educação Profissional (Esep) da EST: Desenvolvimento Social e Assistência Geriátrica.
Na abertura do curso, os alunos e professores foram saudados também pela diretora da Esep, Dra. Ana Althoff, pelo reitor da EST, Dr. Lothar C. Hoch, pelo diretor da Editora Sinodal, Eloy Teckemeier, e pelo coordenador do projeto, Wagner Coreolano de Abreu.
Nesta parceria, a EST disponibiliza a estrutura física e professores da Esep para as aulas profissionalizantes. A Editora Sinodal fornecerá o lanche e algumas vagas para as aulas práticas. Da parte da Secretaria de Educação estão sendo disponibilizados professoras e professores de História, Geografia e Português.
Conforme Teckemeier, este é um projeto diferenciado da Editora Sinodal, embora todos o livros por ela editados sejam um suporte para o aprendizado. O retorno para as empresas que participam do projeto se dá pelo fato de elas mesmas poderem formar o seu quadro de funcionários e, por outro lado, dar oportunidade de trabalho, aponta o diretor da Editora. Para ele, o mais importante são os alunos e a sua relação com os professores.
Também para a EST a Escola de Fábrica é algo diferente, aponta Ana Althoff. O mais importante é participar deste projeto por sua dimensão social, reforça.
Fonte: EST - Ingelore S. Koch