Mensagem do 2º Encontro Sinodal da OASE - Sínodo MT

09/09/2013

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             Do 1º ao 2º Encontro Sinodal da OASE 12 anos se passaram. Antes de decidir realizar este encontro, foram 3 anos de intensos debates e planejamento. As mulheres se posicionaram. Teve muitas idéias. Todas elas foram levadas em consideração. Foi concretizado o sonho de realizar o 2º Encontro Sinodal da OASE. Enfim, estivemos reunidas, durante os dias 30, 31 de agosto e 1º de setembro de 2013, no Patronato Santo Antonio, em Cuiabá, MT.

         Grupos, comunidades, equipes e pessoas individualmente se mobilizaram e articularam para deixar tudo pronto para poder viajar e para receber bem as mulheres vindas dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná. Estiveram presentes 24 grupos de OASE, totalizando 230 mulheres. Nós nos alegramos muito com a participação de todas, inclusive mulheres de outras igrejas. Veja quanta gente linda e entusiasmada!

          O encontro foi contagiante nas amizades, nos diálogos, nas conversas de corredor, no alojamento, nos estudos, no refeitório e em todos os lugares onde nos encontramos para compartilharmos sonhos e esperança de fé e de vida em Deus e no compromisso mútuo, comum e em conjunto.

         Teve as palavras de saudação. De início, após as acolhidas, teve traços e rastros do 1º Encontro Sinodal da OASE. Marcaram, naquela época, os estudos, a comunhão, a participação de jovens, as barracas, a tenda, a chuva e os trovões de sábado à noite e o culto. A felicidade e o compromisso compartilhados no culto de encerramento com a partilha da Ceia do Senhor tocaram o coração e a mente.

           Neste 2º Encontro, no embalo do coral da SEDUC, teve as saudações comunitárias, paroquial, sinodal e nacional. Em todas foram ditos os votos por um encontro abençoado, com o pedido de que o Senhor contagie corações e mentes na fé em Deus.  Teve, também, apresentações teatrais, contando lutas das mulheres para construir o sentimento de pertença, suas  profissões e  ocupação de espaços públicos.

            O tema “Fé que contagia” nos mostrou a firmeza histórica de criar comunidades de Jesus Cristo que se sentem fortalecidas no horizonte de “perseverar no ensino apostólico, na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42). O conjunto de quatro aspectos são expressões mantidas na fé orante e contagiante que, segundo Martim Lutero, se orienta pelas perguntas: O que aprendemos, o que agradecemos, o que confessamos e o que pedimos?

             Há 114 anos existe OASE no Brasil. No Sínodo Mato Grosso, há 37 anos mulheres se organizam em grupos que oram, ensinam, comungam, testemunham e lutam por melhores condições de vida. É a fé que contagia mulheres e homens em diferentes espaços de relacionamentos geracionais, culturais, étnicos, condições sociais e jeitos de viver.

            O 2º Encontro teve sete minipalestras, pois, a fé que contagia sabe: cuidar, perdoar, acolher, visitar, orar, testemunhar e servir.

           Cuidar das ovelhas é sonho e prática de Jesus que pede aos seus: “apascenta as minhas ovelhas (João 21.17).

Ele ainda nos pede para perdoar que significa viver verdadeiramente e nos colocar diante da luz de Cristo. A partir da cruz de Jesus, não há nada tão grave que não possa ser perdoado, pois, a fé que contagia conduz ao perdão. E o perdão contagia.

           Acolher significa não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que possa produzir flores, e as borboletas venham ao seu encontro, porque o jardim bem cuidado contagia.

           Visitar é estar presente, sabendo que o difícil é estar sozinho quando se está doente. A visita solidária contagia.

           Orar é diálogo e encontro com Deus, consigo mesmo e com o meio onde vivemos em toda e qualquer situação de vida. A oração lembra que Deus é misericordioso, justo e ouve as nossas orações. A oração contagia a vida por completo.

           Servir é obra dos frutos do Espírito Santo de Deus, também, a partir das ações da OASE. O servir é expressão do amor que contagia.

          O nosso jeito de viver é testemunho daquele que cremos. Só Deus pode dar a fé, mas nós podemos dar nosso testemunho que contagia.

          O encontro foi encerrado com culto comunitário, junto com a Igreja de Cuiabá, no local do encontro. Foi um culto com liturgia participativa e com a partilha da Ceia do Senhor. A parábola do cuidado, conforme João 16.1-10, foi o texto da pregação.  A mensagem nos animou na prática da fé.

           No dia 1º de setembro, nós nos despedimos do encontro, umas das outras, antes de voltarmos para os nossos lares, para junto dos nossos familiares, de nossas comunidades e trabalhos. Levamos em nossas bagagens o sonho de vivermos a fé no Senhor como pessoas, em nossos relacionamentos e em nossa vida. Convidamos todos os grupos, mulheres e homens, para vivermos conjuntamente a fé em Deus que contagia.

Cuiabá, MT, 01 de setembro de 2013.

Comissão de mensagem, aprovada pelas participantes.
 

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Martim Lutero
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