Mateus 21.33-46 - 17º Domingo após Pentecostes - 05.10.2014

Caderno de Cultos 2014

05/10/2014

05/10/2014 -17º Domingo após Pentecostes
Pregação: Mt 21.33-46;  Leituras: Is 5.1-7; Fp 3.4b-14
Ivanilde Tschá – Vila Rica - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Bom dia a tod@s. Com alegria que acolhemos nossos irmãos e irmãs neste culto que queremos celebrar ao nosso Deus, com as palavras do livro de Paulo aos Filipenses cap.3.vers.10a, “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Que neste culto possamos conhecer a bondade e o amor de Deus para conosco, sejam tod@s bem-vind@s.

Acolher os/as visitantes

CANTO DE ENTRADA
Nº 325 - HPD – Aqui você trem lugar.

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Estamos reunidos aqui não em nosso nome ou em nome de um deus qualquer, mas em nome de Deus que é Pai de toda a Criação, em nome do Filho enviado para cumprir o propósito de Deus Pai e em nome do Espirito Santo que nos fortalece, anima e consola.


CANTOS DE INVOCAÇÃO
Nº 743- HPD – Jesus em Tua presença

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
Com base no Salmo 51 1-12.
Ó Deus, tem misericórdia de nós. Por causa da tua grande compaixão apaga os nossos pecados. Purifica-nos de todas as maldades e lava-nos do pecado e ficaremos mais brancos do que a neve. Pois conhecemos bem os nossos erros, e o nosso pecado está sempre diante de nós. Contra ti pecamos — somente contra ti — e fizemos o que detestas. Tu tens razão quando nos julgas e estás certo quando nos condenas. De fato, temos sido maus desde que nascemos; temos sido pecadores desde o dia em que fomos concebidos. O que tu queres é um coração sincero; enche o nosso coração com a tua sabedoria. Faz-nos ouvir outra vez os sons de alegria e de felicidade. Não nos expulses da tua presença, nem tires de nós o teu santo Espírito. Dá-nos novamente a alegria da tua salvação e conserva em nós o desejo de ser obediente. Em nome de Jesus. Amem.


ANÚNCIO DO PERDÃO
Deus nosso Pai de amor, é fiel e justo, por Sua graça, Ele perdoa os nossos pecados e nos acolhe como seus filhos e filhas. Ele nos traz de novo a paz e a absolvição, conforme as palavras bíblicas de Jeremias 31.34 ” lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”

KYRIE
Senhor nosso Deus, imploramos a Tua misericórdia diante das dores e sofrimento deste mundo, sabendo que Tu ouves o nosso clamor e atende as nossas súplicas e tem de nós compaixão. Dá-nos um coração sensível para ouvir as dores do mundo e demonstrar também a nós, tua comunidade, misericórdia. Fortaleça-nos para que possamos estar prontos para aliviar a dor. É isto que te pedimos cantando...
Senhor em Tua misericórdia...

GLÓRIA IN EXCELSIS
Glória, Glória, Glória a Deus nas alturas.

ORAÇÃO DO DIA
Deus de amor, eterno em bondade, diante de Ti estamos para Te louvar e bendizer o Teu Santo nome. Agradecemos pela vida que nos presenteia a cada novo dia. Abre Senhor, nossos ouvidos e nosso coração para que neste dia possamos entender a Tua mensagem de amor e salvação. Em nome de Jesus. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Isaías 5.1-7

2ª Leitura Bíblica: Fp 3.4b-14

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
Nº 380 – Hinário HPD 2– A tua palavra é semente

PREGAÇÃO
Texto para pregação Mt.21.33-46
Aclamação do Evangelho

Querida Comunidade, o texto está inserido em um contexto de vários episódios ocorridos na Galiléia dentre outros acontecimentos. Isso pode ser percebido na leitura dos capítulos 19, 20 e 21 onde os textos estão ligados entre si pela sua estrutura narrativa quase idêntica, pois neles Jesus volta sua atenção à uma discussão com seus adversários, num diálogo de perguntas e respostas, é propriamente a continuação da resposta que Jesus dá ao sinédrio quando após ter entrado triunfalmente no Templo (Mateus 21.1-11), ter purificado o Templo (Mateus 21.12-13), curado muitas pessoas ali (Mateus 21.14-17) e ao sair da cidade ter feito secar a figueira (Mateus 21.18-22),  é então questionado sobre sua autoridade (Mateus 21.23-27) e como refutação, tendo já contado a parábola dos dois filhos (Mateus 21.28-32) prossegue com esta parábola revelando não somente a trajetória bíblica dos profetas como também seu próprio futuro.
Nesta parábola nos é apresentado os personagens da história:
O dono da vinha; os lavradores; os servos e o filho do dono da vinha.
O dono da vinha preparou a terra com todo o cuidado, plantou, cercou, construiu um tanque para pisar as uvas e produzir o vinho e uma torre para o vigia. Ele tomou todos os cuidados necessários para que não houvesse invasão de inimigos e para que os frutos colhidos dessem o fruto esperado. Porém, precisa se ausentar por um período e não pode deixar plantação sem os cuidados, sozinha, alguém precisaria tomar conta dela, zelar para que desse uma boa colheita. Procurou por lavradores, deu oportunidades de mudanças de vida e sustentabilidade de suas famílias. Com certeza, com um acordo bem feito, o quanto caberia a cada parte no ato da colheita.
O texto não cita, mas com toda a certeza a esperança era de que a vinha produziria muitos e bons frutos, pois o dono era zeloso e esperava este zelo dos lavradores.
O resultado desse “entregar” ao cuidados de terceiro a sua plantação foi doloroso. A ganancia, a intolerância, a desobediência por parte dos lavradores ao acordo falou mais alto. O desejo de posse do que não era seu ficou bem claro neste episódio no momento da partilha e superou o amor e o respeito pela pessoa que antes representava uma oportunidade de restauração em suas vidas. Não quiseram devolver ao proprietário o que lhe era de direito. Maltratam, matam, expulsam os servos por ele enviados. Como alternativa o proprietário decide enviar seu próprio filho. Acredita que, ao verem seu filho, reconheceriam a figura de respeito e autoridade do próprio homem com quem selaram seu acordo. Entretanto isso não aconteceu, viram o filho como o herdeiro e alguém que ameaçava tirar-lhes  tudo o que eles queriam. Vêm o filho do proprietário como um inimigo e não como alguém que vem para dar uma nova oportunidade de arrepender-se e fazer o que seria certo e verdadeiro. E assim, desprezaram, rejeitaram,  expulsam para fora do que é seu de direito por ser filho do dono da vinha e o matam.
O próprio Deus é o dono da vinha, os lavradores são as pessoas que não obedecem os mandamentos de Deus, que tentam impedir que Sua missão seja concretizada. Que desejam serem os próprios deuses e querem tudo para si, até mesmo o lucro que seria de Deus. Os profetas foram enviados para falar do Reino de Deus e sua justiça, mas foram apedrejados. Jesus Cristo é o filho do dono da vinha e antes de ser aceito como pedra angular, foi rejeitado.
Os lavradores cometeram inúmeros atos que seriam dignos de punição. No nosso julgamento perguntamos como podem ser esses ainda aceitos? Não deveriam ser trocados por outros que dessem frutos, que reconhecessem os frutos de seu locador e senhor, devolvendo-os àquele que é dono das terras e recebedor de direito? Jesus afirma que o reino será habitado por lavradores justos e negado aos maus. Mas isso também seria injusto, considerando que todo ser humano é pecador e não consegue fazer o bem; é humano e, por isso, mau por natureza.
Quando Jesus afirma que é a pedra angular, está ofertando a salvação através de seu ato justificador, é a lei divina restaurando a lei humana. Através de suas aflições, morte e ressurreição (Fp 3.10), Jesus possibilitou que a fé substituísse a busca humana desesperada por perfeição. Reconhecer esse agir e dar graças por ele, num ato de satisfação com a vida, humildade diante de Deus e agradecimento, sempre gerará prosperidade. Um lavrador responsável é aquele que reconhece através da fé a atuação de Deus, permite que ela continue através da gratidão e devolve a ele os seus frutos, vivenciando o amor (pois esse o alcançou primeiro). Essa devolução nada mais é do que o amor divino fluindo em seu coração, alcançando e curando tanto seu interior como outros lavradores; mas sempre será graças ao agir falhos e que carecemos da eterna misericórdia de Deus.
A proclamação do Evangelho é o doce e insistente convite do Rei do Universo a todo ser humano, para tomar parte em seu maravilhoso banquete de núpcias. Ainda assim, muitas pessoas estão de tal forma iludidas com suas exigências presentes e materiais que se recusam a dar atenção à generosidade de Deus Pai.
Que Deus nos conceda todo o entendimento para vivermos conforme a sua Santa vontade e que possamos ser fiéis lavradores em Sua vinha. Amém. (auxilio – prédicas Portal Luteranos e J.R.F).

HINO
Nº 421 – Hinário HPD2 – Eu quero ser Senhor amado

CONFISSÃO DE FÉ
Motivação para Confissão de fé.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
Nº 359 - Hinário HPD2– Te ofertamos nossos dons e serviços


ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO e ENVIO
Cantada Hino 378- HPD2 -abençoe-vos Deus todo-poderoso (com mãos impostas, dois grupos, esquerda e direita)

CANTO FINAL
Nº 221 - Hinário HPD – Senhor, porque me guarda.


 


Autor(a): Ivanilde Tschá
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 17º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 21 / Versículo Inicial: 33 / Versículo Final: 46
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2014
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 29337
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Orar é a obra mais primorosa, por isto é tão rara.
Martim Lutero
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