Jó 19.23-27a - 25º Domingo após Pentecostes - 10.11.2013

Caderno de Cultos 2013

10/11/2013

10-11-2013 – 25º Domingo após Pentecostes
Pred. Jó 19.23-27  - textos Lc 20.27-38;  2 Ts 2.1-5, 13-17
Ari Schneider Sobrinho.

ACOLHIDA
Bom dia (boa noite) a todos vocês. Que privilégio estarmos aqui, reunidos na casa do Senhor, para louvarmos seu Santo Nome! A palavra de Deus nos acolhe dizendo: “O sábio não deve se orgulhar de sua sabedoria, nem o forte da sua força, nem o rico de sua riqueza, Se alguém quiser se orgulhar, que se orgulhe de me conhecer e de me entender; porque eu, o Senhor, sou Deus de amor e faço o que é justo e direito no mundo”. (Jeremias 9.23-24) E é por isso que aqui viemos e estamos: para conhecer o Senhor nosso Deus. Que Deus nos abençoe neste propósito.
Queremos de uma forma muito especial saudar as pessoas que hoje nos visitam. Que possamos ser uma família para vocês. Sintam-se bem em nosso meio e voltem sempre!
CANTO DE ENTRADA
Nº 326 – HPD2 – “O povo de Deus”
Ou: Nº ______________________
LITURGIA DE ABERTURA
SAUDAÇÃO
Reunimo-nos em nome e na presença do trino Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Assim diz o salmista: “Cantem ao Senhor com alegria, povos de toda terra”!
“Louvem o Senhor com canções e gritos de alegria”. (Sl. 98.4) E é isso que queremos fazer neste culto: Celebrar e louvar ao nosso Deus. Amém.
CANTO DE INOVAÇÃO
Nº 123 – HPD 1 – “O Nosso Encontro”
Ou: Nº ______________________
CONFISSÃO DOS PECADOS
Eu convido a comunidade para confessarmos nossas culpas cantando o Hino nº 150 HPD 1
ANÚNCIO DO PERDÃO
Para todos aqueles que se arrependeram de seus pecados e tem o sincero desejo de abandoná-los, eu declaro que os seus pecados estão perdoados, com fundamento no que diz em (Provérbios 28.13) “Quem esconder os seus pecados não terá sucesso na vida, mas Deus tem misericórdia de quem confessa os seus pecados e os abandona”!
KYRIE
Clamamos Senhor pelas dores do mundo. Por todas as nações que sofrem por meio da miséria, doenças e por falta de qualquer perspectiva. Clamamos Senhor, por nosso país, olha para o sofrimento de muitos brasileiros desempregados, por crianças sem escola e sem comida. Pelos desabrigados e marginalizados. Traz nova esperança Senhor. Clamamos por nossa comunidade que em meio ás trevas deste mundo brilhe a luz da tua igreja. Que nossa igreja seja um testemunho vivo do teu amor pela humanidade. Amém.
GLÓRIA IN EXCELSIS
A alegria de estarmos aqui e nos sentirmos perdoados e amados por Deus nos impulsiona a cantarmos com muita vontade, glorificando o nosso Deus através do:
346 – HPD2 – “Glória”.
ORAÇÃO DO DIA
Deus amado, te agradecemos por este novo dia que o Senhor nos permite viver. Viver para Ti e não para nós mesmos e é por isso que estamos aqui, para buscar a tua presença, ouvir a tua voz e nos fortalecer para viver e servir em mais uma semana que se inicia. Venha nos abençoar para que possamos ouvir a Tua palavra com os ouvidos, mas também com o coração. Em tuas mãos entregamos este culto. Que se faça em nossas vidas conforme a Tua palavra, em nome de Cristo Jesus. Amém
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS:
1ª Leitura Bíblica: Lc 20.27-38
2ª Leitura Bíblica: Ts 2.1-5, 13-17
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
381 – HPD – “Pela Palavra de Deus”
PREGAÇÃO:
O meu Deus Vive
Jó 19.23-27
Que a Graça do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.
Ler o texto:
Oração: Bondoso Deus, estamos reunidos em culto para buscar a tua companhia e a tua orientação. Dá-nos inteligência para reconhecer a tua vontade e viver de acordo com ela. Por Jesus Cristo Oramos. Amém.
Queridos irmãos em Cristo. Como vocês fazem para registrar alguma coisa? Como fazem para comprovar a veracidade de um documento? Uma regra geral é procurar um cartório de registros, chamar duas ou três testemunhas e estes, com suas assinaturas reconhecidas pelo Escrivão, confirmarão que aquele documento é realmente nosso. Que as palavras ali escritas foram ditas por nós mesmos.
É esse nosso costume.
Mas mesmo que vocês registrem em cartório, será que no futuro ele será válido? São várias histórias de cartórios que pegaram fogo e se perderam todos os registros. Embora isso tudo esteja sendo cada vez mais seguro. Outra forma de preservar para além da morte algumas palavras é mandar gravar em uma pedra. Assim como se costuma fazer em lápides de cemitério. Porque aquilo que está gravado na pedra dificilmente será apagado. Mesmo estando ao relento e sofrendo todas as intempéries naturais.
Pois bem! Jó queria registrar suas palavras para que as gerações futuras ouvissem o que ele tinha a dizer. E as palavras que ele quer propagar aparecem numa parte bastante interessante de seu livro. Quando ele estava sendo contestado por sua família e seus amigos, naquele momento Jó testemunha a sua fé. E sua certeza é tamanha, que não tem dúvidas em desejar que suas palavras durem para sempre: ”Como eu gostaria que as minhas palavras fossem escritas. Que fossem escritas num livro! Ou que com uma ponteira de ferro elas fossem gravadas para sempre no chumbo ou na pedra”(Jó 19.23-24)
E por obra do Senhor, as palavras de Jó duram até hoje, cerca de quatro mil anos depois que ele as pronunciou. Ficaram como testemunho da presença de Deus na vida daquele homem que tanto sofreu. Assim como a própria vida de Jó ficou registrada toda num livro, para servir de exemplos a outros cristãos em seus sofrimentos.
Em Jó 19 vemos esse homem profundamente desiludido. Ele lembra que Deus está permitindo que sua vida esteja cheia de desgraça (v.6-12), lembra também que seus parentes e amigos se afastaram (v.13-22). E os poucos que restaram ficam ao redor dele, só para mostrar que Deus estaria com ele.
Jó então, depois de dizer que está sofrendo e que foi abandonado, ele mostra que sua esperança não acabou, pois sua fé se firma no Deus verdadeiro.
Jó estava magoado, mas não queria gravar sua mágoa na pedra. As mágoas a gente escreve na areia da praia junto às ondas. Assim, logo o mar vem e as leva embora.
Qual teriam sido as razões da provação que Jó teve de enfrentar?
Jó era íntegro, temente a Deus e se desviava do mal, mas havia algo que ele não possuía e isso o fez mergulhar em um mar de sofrimento e tribulação, permitidos e gerenciados por Deus para que ele não fosse provado além de suas forças. Tribulações que além de nos ensinar a ter paciência, também nos levam a perguntar: Por que tais tribulações foram necessárias? Ao descobrir o que faltava em Jó, descobrirmos também como sairmos da tribulação ou, até mesmo, como não sermos atribulados – como não cair na tentação.
Deus não tem prazer nos sofrimentos de seus filhos. Se um pai natural não se alegra com sofrimento de seu filho, muito menos o Pai Celestial! Na primeira carta de Pedro 1.6-7, lemos que:”é possível que vocês fiquem tristes por algum tempo, por causa de muitos tipos de provação que vocês estão sofrendo. Essas provações são para mostrar que a fé que vocês tem é verdadeira”. O texto nos mostra que somente sofreremos por várias provações se não conseguirmos receber a instrução e a direção de Deus de outra maneira. Esse texto deixa claro que o desejo do Eterno não é de nos atribular e sim de nos ensinar.
No capítulo 42.5 do Livro de Jó, entendemos o que faltava na vida de Jó e que o levou a passar por tudo aquilo. No fundo, o objetivo de Deus era fazer com que ele adquirisse o que lhe faltava. Veja o texto bíblico: “antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos”.
Veja bem, Jó era homem íntegro, temente a Deus e que se desviava do mal; porém não conhecia a Deus pessoalmente. Ele servia um Deus de quem ele tinha ouvido falar e o fazia de forma zelosa, porém, o Senhor Deus deseja mais dos servos – Ele nos quer como amigos. Ele deseja se revelar a mim e a você a cada dia. A bíblia diz: “as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã”... Você não pode pensar na misericórdia de Deus sem pensar na presença do Deus misericordioso. É como se ele nos trouxesse uma dose gostosa de misericórdia no café da manhã, mas usando-a como pretexto para um relacionamento. Então, Jó servia a Deus: porém, não o conhecia. E isso fez com que Deus permitisse a tentação, a provação e a tribulação na vida de Jó somente para que ele chegasse a este ponto: “Mas agora eu te vejo com meus próprios olhos”. Dentro do coração de cada cristão deve existir este clamor: “Eu preciso te ver, Senhor”.
Jó ministra uma das mais importantes aulas para nossa carreira de discípulos. Ensina-nos, de forma magistral, a lidar com dor e perda. Em Jó 19.10 diz: “Deus me atacou de todos os lados...”, mas... “sei que meu defensor vive; no fim, ele me defenderá...” (v.25).
Enquanto muitos viam aquela tragédia como punição, a ponto de o abandonarem, Jó enxergava como provação que culminaria com a provisão divina. Do meio dos escombros da dor e da rejeição, crê e espera que, da mesma mão que veio a destruição, venha a redenção e a libertação no tempo oportuno. E vieram!
Ele não blasfema e nem zomba. Não se precipita, tomando de egoísmo e arrogância, nem fica murmurando como que se só ele sofresse, nem acha que o mundo deve parar para ficar se lamentando ao redor dele. Sabe que o Pai o trata como filho e permite tais sofrimentos para firmar e estruturar sua vida como seu servo. O propósito do Senhor é a sua edificação.
Na tribulação Jó aguarda no Senhor. Sofrendo, clama por resposta, e, enquanto esta não vem, aproveita o máximo o famoso processo espiritual: a tribulação produz perseverança; a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. Esperança em Deus não confunde, porque é dom do Espírito Santo.
A primeira medida frente ao caos, à dor e a perda é entregar tudo ao Senhor e aguardar nele a salvação, como proclama Davi: “Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o Senhor. Ele me escutou... tirou-me de uma cova perigosa... ele me pôs seguro em cima de uma rocha”. (Salmo 40.1-2).
O que Jó queria escrever na pedra é sua esperança em Deus.
Ele queria gravar a certeza que o Senhor o defenderá no momento certo. Mesmo que passe por muitas coisas ruins neste mundo, mesmo que todos lhe virem as costas: “Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra. Mesmo que minha pele seja toda comida pela doença, ainda neste corpo eu verei a Deus. Eu verei com meus olhos; os meus olhos o verão, e ele não será um estranho para mim. E desejo tanto que isso aconteça”. (Jó 19.25-27).
Queridos irmãos em Cristo
O que vocês gostariam de gravar na pedra? O que você quer deixar registrado para as suas futuras gerações? Ou melhor, do que isso, o que você quer gravado em seu coração e no coração de seus queridos? Mágoas e rancores ou a esperança em Jesus?
Jó fez a melhor escolha. Escolheu a esperança em Deus.
Pedro mesmo tendo negado o Senhor, também fez a melhor escolha: creu em Jesus e recebeu o perdão.
Judas Iscariotes escolheu o rancor e a morte.
Sofrimentos existirão sempre, mas eles passarão. Tudo passará, por mais perene que pareça. Até mesmo as palavras de Jó, um dia passarão, pois não serão mais necessárias. Os salvos estarão na glória eterna e não mais precisarão da orientação de Jó.
O que jamais passará, é o amor de Deus por nós.
Isso é que precisa ficar gravado em nosso coração, como se estivesse gravado em pedra. Porque o amor de Deus nos deu Jesus Cristo e, em Cristo temos a vida eterna. Amém.
CONFISSÃO DE FÉ
Em Romanos 10.10 diz: “Porque nós cremos com o coração e somos aceito por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos”. Por isso convido a comunidade para numa só voz, confessar a nossa fé com as palavras do Credo Apostólico.
Creio em Deus Pai...............
CANTOPÓS CONFISSÃO
284 – HPD 1 – “ Vamos nós Trabalhar”
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração
1..................................................................................
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Senhor nosso Deus e Pai! Queremos te agradecer pelo encontro que nos deste hoje aqui contigo e com os irmãos. Obrigado Senhor pelo momento de acolhida, conforto e exortação que nos destes. Ajuda-nos a viver de forma digna do teu amor, ajuda-nos a perdoarmos mutuamente. Ajuda-nos a reconciliarmos com quem nos tenha ofendido. Pedimos Pai, por todos os governantes que tu estabeleceste no mundo. Faça com que eles governem com justiça e sejam instrumentos de paz e justiça entre os povos. Abençoa a tua igreja espalhada no mundo. Fortalece os teus fiéis para que suporte todo tipo de pressão e não deixem de proclamar o teu amor. Abençoa a nossa comunidade. Ajuda-nos a crescermos unidos a ti e à tua palavra e faz com que lembremos sempre do teu chamado e que estejamos dispostos a te servir, com amor, dedicação e gratidão. Lembremos também (................................ Pedidos da comunidade................................................)
Ouve Senhor, a nossa oração e atende a nossas súplicas, mas que a Tua vontade prevaleça. E tudo que não lembrarmos e não conseguimos expressar com as nossas palavras queremos incluir na oração que o teu filho nos ensinou................................
PAI NOSSO
Pai nosso
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto:______/______/_________ às ____:____ hs
Oferta do último culto: R$ _______________ destinado para__________________
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BENÇÃO
Que Deus
Toque nossos olhos para que possamos enxergar
Toque nossos ouvidos, para que possamos ouvir;
Toque nossa boca, para que possamos levar adiante a sua mensagem.
Toque nossas mãos, para que possamos ofertar com disposição;
Toque nossa vida, para que o Espírito Santo possa nos envolver;
Toque nosso coração e nos permita sentir o teu amor.
ENVIO
Vamos todos na paz e no amor de Deus, servindo a Ele com alegria.
CANTO FINAL
286 – HPD 1 – “Obrigado, Pai Celeste”


Autor(a): Ari Schneider Sobrinho
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 25º Domingo após Pentecostes
Testamento: Antigo / Livro: Jó / Capitulo: 19 / Versículo Inicial: 23 / Versículo Final: 27
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2013
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 23171
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Assim, outros carregam o meu fardo, a força deles é a minha. A fé da minha Igreja socorre-me na perturbação. A oração alheia preocupa-se comigo.
Martim Lutero
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