Isaías 44.1-5

Auxílio Homilético

01/01/2009

Prédica: Isaías 44.1-5
Leituras: Lucas 1.39-55; Filipenses 4.10-13
Autor: Cláudio Kupka
Data Litúrgica: Domingo de Louvor através da Música
Data da Pregação: -
Proclamar Libertação – Volume: XXXIII

1. Primeira aproximação

Proponho inicialmente uma leitura “de cuca fresca”, em que buscaremos captar as primeiras impressões do texto, a lógica das idéias do texto e a maneira como ele nos atinge.

a – Em nosso caso, chama atenção a ênfase nos nomes Jacó em justaposição a Israel (v.1), a seqüência dos verbos criar, escolher, derramar e brotar (v. 2-4), a água em justaposição ao Espírito e bênção (v. 3) e a idéia de ter Israel como sobrenome (v. 5).

b – Em segundo lugar, chama atenção que se trata de uma manifestação cheia de esperança. É uma declaração afirmativa de um amor incondicional e compromisso de Deus com seu povo. Enfatiza a idéia de que Deus tem poder para sempre de novo restaurar seu povo numa relação de confiança e bênção.

c – Em terceiro lugar, parece ser um texto muito apropriado para tratar o tema Batismo. Seus temas estão todos lá: criação, escolha, água, Espírito, bênção, nome etc. Como fala em posteridade e terra seca e sede, posso me imaginar como pais, preocupados com a espiritualidade de seus filhos, leriam esse texto.

2. Um segundo passo

Para não perder as idéias da primeira aproximação, é importante encaminhar a pesquisa de idéias e subsídios a partir dessas primeiras associações. Elas podem ser úteis mais adiante.

Uma boa idéia seria coletar relatos de pais preocupados com a espiritualidade de seus filhos, de pais de confirmandos interessados no papel que a igreja pode exercer nesse período na vida de seu filhos ou ainda algum relato de uma palestra pré-batismal. Outra providência útil seria coletar algu- ma ilustração que falasse sobre a importância ou sobre o processo de transmissão da experiência de fé. Como os v. 3 e 4 têm um tom muito poético, eu desafiaria você a pesquisar uma poesia que expressasse essa idéia da importância da água irrigando a planta.

Com esses três tipos de elementos ilustrativos, estaríamos agregando uma riqueza de imagens à prédica. O relato traria uma dimensão bem humana de interesse dos pais. A ilustração remeteria à dimensão da identidade pessoal e familiar, e a poesia traria um tom mais subjetivo à prédica, destacando a idéia de que Deus sacia definitivamente a sede humana por vida.

É bom lembrar que a comunicação da mensagem acontece em diferentes camadas e linguagens. É preciso ter consciência delas e oferecer elemen- tos que propiciam ao ouvinte assimilá-las conforme seu estado emocional e mental, conforme suas preocupações e necessidades do momento. Como se sabe, ninguém acompanha 100% do tempo o desenvolvimento das idéias da prédica. Em algum momento, o ouvinte segue um caminho seu, ou seja, faz sua pequena viagem pessoal pelo tema. Em si isso não é mau. É o processo de legitimação da mensagem para a realidade do ouvinte. Muitos vão lem- brar depois somente de uma ilustração, de uma frase, de um sentimento. Não é problema, desde que essa pessoa não saia de mãos vazias.

3. A pesquisa do texto

Agora é hora de averiguar se as pressuposições da primeira leitura do texto conferem. O que não podemos, nessa fase, é “matar” a riqueza simbólica do texto com a exegese. A exegese precisa investigar o texto sem dissecá- lo, sem tirar-lhe a vida. Ao mesmo tempo, devo ter um olhar para a lógica do texto e para as alternativas que ele me oferece, pensando na prédica que vamos formular. É uma vigem de altos e baixos, mas que, no final, resultará num texto que seja interessante para a comunidade que tenho em mente.

a – Começamos com a menção do nome de Jacó em correlação a Israel. Em nenhum outro livro da Bíblia, o uso de Jacó como sinônimo de Israel é mais freqüente (mais de 50 vezes). Mesmo que Israel possa ser simultaneamente o outro nome de Jacó e o nome do Reino do Norte, nesse caso refere-se ao povo como um todo. Existe aqui a clara intenção de referir-se a Israel como unidade. Mesmo que estejamos no contexto do Segundo Isaías, que no caso trata especificamente do povo do segundo exílio (Judá), o profeta refere-se a Israel como um todo. A referência ao patriarcado resulta de uma bus- ca pelas origens de Israel, do resgate de uma identidade primeira que ajude o povo a retomar sua autocompreensão.

No entanto, não podemos perder de vista o aspecto bem humano do patriarcado. Não é à toa que essa história é ricamente detalhada em relatos de cunho pessoal e familiar. Chamar Israel de Jacó também nessa perspectiva não é sem propósito. Jacó foi aquele filho que roubou a bênção de seu irmão, o verdadeiro primogênito. Roubou a bênção sem saber bem o que era. Aliás, sabia muito pouco a respeito desse Deus que o abençoava. No entanto, quan- do se achava que a aliança de Deus com Abraão estivesse perdida, descobri- mos Deus levando a sério a bênção que Jacó roubou. Renovou o pacto de seus antepassados com Jacó apesar dele ser jovem, imaturo e rebelde. Jacó podia não compreender Deus, mas Deus conhecia Jacó.

Mais tarde, Jacó também foi pai. E como todo filho que não trabalhou suficientemente sua relação com os pais, tornou-se um pai com sérios problemas na educação de seus filhos. Jacó frustrou-se como pai por ter aparentemente perdido um filho preferido. Mais tarde, ao reencontrar José, descobriu a verdade sobre o motivo de seu desaparecimento. Jacó também foi um pai preocupado com a descendência. Mas Deus sempre acompanhou Jacó misericordiosamente. Deus transformou as crises de sua vida em bênção. Deus mudou Jacó lentamente: de um homem mesquinho e inseguro numa pessoa sábia e cheia de fé. Jacó personifica Israel. Por isso Isaías afirmativamente chama Israel de Jacó, pois quer resgatar o projeto de Deus para com esse povo. Mesmo exilado, mesmo vivendo em terra estranha, longe do templo, esse povo não perde suas referências primeiras. O povo de Israel, por seus erros, pode parecer ter desistido de Deus. Deus, em todo caso, não.

b – Esse projeto começa quando Deus escolhe esse povo. A grande pergunta que pairava no ar é se, em função de todos os erros e desvios do povo, esse havia sido abandonado por Deus, ou seja, que a eleição havia sido desfeita. Isaías então retoma a idéia da eleição, formulando-a de uma maneira mais universal. Deus escolhe o povo de Israel porque o criou, porque foi gestado no ventre de Deus.

Em Isaías, eleição tem duas dimensões. Deus toma a iniciativa. É um ato de graça. Mas, em segundo lugar, ela acontece em diálogo. É um vínculo que precisa ser alimentado continuamente. Por isso o povo suspeita da quebra da aliança, pois da sua parte não alimentou sua confiança em Deus e em suas promessas. Quando Israel dirá: O senhor não se importa mais conosco, Deus afirma: Eu os escolhi e nunca os rejeitei (Is 41.9b).

c – A questão central dessa perícope é a definição do caráter dessa afirmação da graça de Deus na relação com Israel. A fé em Deus, a fidelida- de, a perpetuação ou não de uma relação de confiança com Deus não são uma garantia humana, nem seguem uma lógica genética.

É sempre Deus que irrompe na vida de pessoas e derrama seu Espírito, como água em terra seca, trazendo vida nova. De especial importância se reveste a metáfora da terra seca. É a nossa sede que evidencia a necessidade de Deus. Essa reflexão é aplicada nesse caso à questão da descendência. Que garantia Israel tinha que sua descendência permaneceria fiel ao Senhor? Em si nenhuma. Deus não deixou nenhuma fórmula mágica, pois a fé não segue um método lógico. Diante deles estava somente a possibilidade do testemunho vivo do quanto a atual geração tinha na comunhão com Deus seu alimento. A possibilidade da descendência experimentar Deus verdadeiramente será algo entre elas e Deus.

Nesse sentido abundam exemplos de como a fé ressurgiu em Israel em meio a tempos de apostasia. Em especial, lembra-se do reinado do jovem rei Josias (2Rs 22.1-23.30), durante o qual houve uma redescoberta da Torá e um avivamento espiritual por conta disso.

d – O v. 5 enseja uma série de afirmações de adesão espontânea à fé em Deus. Parecem frases ditas no momento de um novo despertamento. A idéia de ter Israel por sobrenome sugere que inclusive não-judeus vão converter-se. Onde Deus age com seu Espírito surgem expressões genuínas de fé num contexto afirmativo. Percebe-se que o agir de Deus é tão misteriosa- mente surpreendente, que a conseqüência disso é o surgimento de fé onde não se espera. É bom lembrar que o conceito de raça e povo exclusivo não foi sempre tão hermético. Muito cedo aderiram à fé de Israel muitas pessoas de fora de sua etnia. O exemplo mais lembrado é o de Rute: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16b).

4. Meditando sobre o texto

Creio que já está bastante claro em que direção esse texto nos quer conduzir.

a – A partir de Jesus Cristo, o povo de Deus inclui todos os que crêem. A graça não desconhece barreiras étnicas, sociais e culturais. Somos herdei- ros da fé judaica dentro de um novo e ampliado referencial. O próprio Jesus evidenciou essa ampliação quando encontrou verdadeira fé entre pagãos. É preciso resgatar a dimensão da proximidade de Deus, que somos criação de Deus. Trata-se de uma intimidade maternal de Deus. Como pode uma mãe deixar de olhar com profundo amor e cuidado para um filho ou filha gestados por meses em seu ventre? Somente alguém totalmente perturbado o faria. Deus reafirma sua escolha pelo ser humano a partir de uma coerência de ações marcadas pelo cuidado e pelo amor. Esse cuidado supera inclusive nossas crises e desvios.

Deus não barra necessariamente as conseqüências negativas de nossas ações. Elas são educativas. Deus, no entanto, não nos condena, não nos aparta de sua graça. A graça de Deus sempre é ativa em nossa vida, porém não para ser banalizada; ela espera o momento certo para ser afirmada. O momento certo é o do arrependimento e da busca.

b – As crises da vida são momentos de profundas buscas por sentido na vida. Uma canção em inglês tem como título: A sombra é a prova do sol que brilha. A única condição para o agir misericordioso de Deus é que o ser humano tenha contato íntimo com seu vazio, que tenha consciência do esgotamento de suas próprias opções. Que outra maneira estaria aberta a receber a graça? Não devemos desprezar qualquer manifestação desse vazio. É o ser humano clamando, sem saber, pela graça. É o Espírito agindo muito antes de o reconhecermos. Por isso a palavra de Deus nunca pode ser proferida consi- derando um público-alvo exclusivo, pois o agir do Espírito de Deus sempre irá romper essas barreiras, sempre poderá nos surpreender.

c – O texto trata da preocupação com a fé das futuras gerações. Cabe aos pais darem seu testemunho permeado pela graça e confiar no agir de Deus pelo Espírito Santo. Não há fórmula mágica. À comunidade de fé cabe zelar pela compreensão da centralidade do Batismo em sua vida e zelar pela educação cristã em todas as faixas etárias. Não é surpreendente que haja ausência de pessoas em determinada faixa etária. Não há nesse fato uma omissão quanto à educação contínua de seus membros?

d – Cabe também uma ponte para o tema do “Domingo de louvor através da música”. A música tem sido, desde os tempos do Antigo Testamento, a expressão artística preferida para dar vazão à intensidade da expressão de fé. Os salmos são testemunho cabal dessa afirmação. Um exemplo especial é o próprio texto de Lucas 1.39-55, no qual Maria expressa profundo louvor a Deus por sua vocação para gestar o Filho de Deus em seu ventre. Não é dito se Maria cantou, mas não é à toa que esse tem sido um dos textos mais musicados.

5. Idéias e ilustrações

Coletar relatos sobre pais preocupados com a espiritualidade de seus filhos não deve ser uma tarefa difícil. Deixo essa tarefa ao encargo do leitor(a). No entanto, partilho idéias dos outros elementos que sugeri anteriormente.

5.1 – A bomba de água

Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Então ele chegou a uma cabana em ruínas. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra sob a qual se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a mani- vela e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou- a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”. O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água. De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água, poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferruja- da, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... Mas talvez isso não desse certo. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando? Com relutância, o homem des- pejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... E a bomba começou a chiar. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo e finalmente a água jorrou com abundância. A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: “Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê- la de volta”.

5.2 – O homem humano (Adélia Prado)

Se não fosse a esperança de que me aguardas
com a mesa posta, o que seria de mim eu não sei.
Sem o Teu Nome a claridade do mundo não me hospeda,
é crua luz crestante sobre ais.
Eu necessito por detrás do sol do calor
que não se põe e tem gerado meus sonhos,
na mais fechada noite, fulgurantes lâmpadas.
Porque acima e abaixo e ao redor do que existe permaneces,
eu repouso meu rosto nesta areia contemplando as formigas,
envelhecendo em paz como envelhece o que é de amoroso dono.
O mar é tão pequenino diante do que eu choraria se não fosses meu Pai.
Ó Deus, ainda assim, não é sem temor que Te amo, nem sem medo.

6. Subsídios litúrgicos

Cantos: Uma série de cantos pode ser escolhida, fazendo uma ponte entre o(s) tema(s) do culto. Sugerimos: Senhor, tu tens sido nosso refúgio (Hinos do Povo de Deus v. 1, n° 213), Bondade e misericórdia (Hinos do Povo de Deus v. 1, n° 232), Canto o novo canto da terra (Hinos do Povo de Deus v. 2, n° 433), Canta minh’alma ao Senhor (Hinos do Povo de Deus v. 2, n° 467), De todas as tribos (Hinos do Povo de Deus v. 2, n° 469), Ontem, hoje e sempre (Hinos do Povo de Deus v. 2, n° 474).

Litania de acolhida:
L: Se a vida nos dá a impressão de que estamos sós e abandonados,
C: O chamado do nosso Criador nos lembra que somos especiais para ele.
L: Se a culpa nos faz crer que não há como remediar nosso futuro,
C: A cruz de Cristo aponta para o perdão que renova nossa vida.
L: Se a frieza das nossas relações nos faz sentir sozinhos,
C: O Espírito de Deus nos reúne e nos acolhe em sua comunhão.
L: Se chegamos aqui desorientados e sem horizontes,
C: A presença de Deus entre nós nos conforta e anima na caminhada.

Litania de acolhida 2:
L: Deus é o nosso Salvador; confiemos nele e não tenhamos medo.
C: Vamos até as fontes cheios de alegria e bebamos da água que nos salva.
L: Louvem ao Deus Eterno! Gritem pedindo a ajuda de Deus!
C: Digamos a todos os povos o que ele tem feito e anunciemos a sua grandeza.
L: Cantem hinos de louvor, pois ele fez coisas maravilhosas. Que o mundo inteiro saiba disso!
C: Alegrem-se e louvem a Deus, pois o santo e poderoso Deus de
Israel mora no meio do seu povo.

Oração de coleta:
Querido Deus e Pai, agradecemos-te por nos reunires nesta manhã/ noite. Somos comunidade criada e preservada por ti. No poder do teu Espírito, geração após geração é alimentada pela palavra viva de teu evangelho. Esteja entre nós, esteja entre nossos familiares, esteja no mundo como água viva que sacia por vida e esperança. Amém.

Confissão de fé (Dietrich Bonhoeffer):
Creio que Deus pode fazer com que de tudo, mesmo do negativo, re- sulte algo bom. Para isso necessita de homens e mulheres que permitam e creiam que tudo lhes servirá para o bem. Creio que Deus pode nos dar em cada situação difícil a capacidade de resistir. Mas não a dá adiantado, para que não confiemos em nossas próprias forças, e sim em seu poder. Essa confiança nos livrará do medo e do temor pelo futuro. Creio que nossos erros e fracassos não são em vão e que para Deus não é mais difícil utilizá-los como o faz com nossos sucessos. Creio que Deus não é um destino cego e indiferente, mas que espera nossas orações e nossos atos responsáveis.

Oração de intercessão:
L: Em meio à alegria da comunhão desta manhã, lembramos e te pedi- mos, ó Deus, por aqueles que a dor e a preocupação não permite estar ale- gres.
C: Senhor, tu podes transformar nosso lamento em festa.
L: Pedimos-te pelos que estão sós e tristes, pelos que perderam seus queridos e pelos que estão longe daqueles que os amam.
C: Senhor, vence o sabor amargo da ausência e faze-nos sentir o gosto de tua presença.
L: Pedimos-te pelos que perderam seu trabalho e se sentem fracassados, pelos que baixaram seus braços e só encontram portas fechadas no caminho.
C: Senhor, seja o sabor de nossa vida insípida e restaura nossas forças.
L: Pedimos-te pelos que perderam sua alegria seja pelas injustiças da vida, seja pelas dificuldades, seja pela falta de compreensão ou seja porque talvez nunca a encontraram.
C: Senhor, ajuda-nos a ser gratos por tantas coisas que nos tens dado na vida e a sempre encontrar motivos para te louvar. Amém!
L: Por essas e tantas outras necessidades, que só tu podes nos satisfazer. Oramos a Ti com as palavras que Jesus nos ensinou...

Pai nosso (O Pai Nosso de Deus)
Filho meu que estás na terra, preocupado, solitário, tentado.
Eu conheço perfeitamente teu nome. Eu o pronuncio santificando-o, porque te amo.
Não, não estás a sós, porque és habitado por mim e juntos construímos esse reino do qual serás herdeiro.
Quero que faças a minha vontade porque a minha vontade é que tu sejas feliz, pois a glória de Deus é a vida do ser humano.
Conte sempre comigo e terás o pão para hoje. Não te preocupes, só te peço que saibas compartilhá-lo com teus irmãos.
Sabes que perdôo todas as tuas ofensas antes mesmo de tu as comete- res, por isso te peço que faças o mesmo com os que te ofendem.
Para que nunca caias em tentação, tome a minha mão bem forte e eu te livrarei do mal, pobre e querido filho meu.

Bênção:
Que Deus os abrace com amor de um Pai, que os cuide com o carinho de uma mãe,
que os faça sorrir com a ternura de uma criança e os guie com a sabedoria dos avós. Amém.
 


Autor(a): Cláudio Kupka
Âmbito: IECLB
Área: Celebração / Nível: Celebração - Música
Testamento: Antigo / Livro: Isaías / Capitulo: 44 / Versículo Inicial: 1 / Versículo Final: 5
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2008 / Volume: 33
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 24570
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