23/11/2014 – 24° Domingo após Pentecostes: Cristo Rei - Mt 25.31-46; Ef 1.15-23;
Pregação: Ez 34.11-16,20-24; Pa. Daiane Mariléia Baade – Gaúcha do Norte
LITURGIA DE ABERTURA
ACOLHIDA
Bom dia (ou boa noite) a todos!
Palavra de saudação para hoje é a palavra de Efésios 1.23: “A Igreja é o corpo de Cristo, ela completa Cristo, o qual completa todas as coisas em todos os lugares.”
Portanto meus queridos, onde há uma igreja cristã há a presença poderosa de nosso Cristo, Salvador e Redentor. Ele é nosso guia na caminhada do SER IGREJA neste mundo.
Sejam bem-vindos e bem-vindas!
Acolher os/as visitantes
CANTO DE ENTRADA
395 – HPD 2 – Vejam que belo
Ou: Nº ____________________________________________________
SAUDAÇÃO
Na presença do Tríno Deus nos reunimos aqui, certos de seu grande amor por nós. Amor esse que foi revelado na criação do mundo e de nós mesmos, seres humanos; na encarnação e ressurreição de Jesus Cristo; e na ação do Espírito Santo, que sopra onde, quando e como quer. Amém.
Ou: Nº ____________________________________________________
CONFISSÃO DE PECADOS
Colocamo-nos na presença de Deus nesse momento, para a ele confessar os nossos pecados.
Oremos:
Querido Deus, mesmo tendo consciência de teu grande amor revelado a nós, mesmo sabendo que temos o perdão de nossos pecados com a morte de Cristo na cruz, ainda assim, sem querer, sem ser de nossa intenção, nós nos desviamos dos teus caminhos. Nossa natureza é pecaminosa, nos afastamos de ti com muito mais facilidade do que nos aproximamos de ti. Nossa alegria em te servir é muitas vezes bloqueada por outros desejos. Às vezes deixamos de orar, às vezes deixamos de vir ao culto, às vezes deixamos de te servir com nossos dons, mas não o fazemos por mal Senhor, fazemos porque somos fracos diante do poder que o pecado tem em nossas vidas. Por isso, amado Deus, perdoa-nos esses pecados, o fato de não conseguirmos ser fiéis 24 horas por dia, sete dias por semana... Perdoa-nos nossa fraqueza de fé e dá-nos mais força para lutarmos contra o pecado. Que possamos nos armar de teu amor para vivermos conforme tua vontade e não conforme a nossa vontade. Isso te pedimos em nome de Cristo, que por nós morreu na cruz. Amém.
ANÚNCIO DO PERDÃO
Na palavra de Salmo 25.12 lemos: “aqueles que temem a Deus aprenderão com ele o caminho que devem seguir”. Como um pai e uma mãe se compadecem de seu filho, assim o Senhor se compadece das pessoas que o temem.
CANTO PÓS CONFISSÃO
410 – HPD 2 – Meu bom Pastor
KYRIE
Nosso mundo está envolto de dores e sofrimentos, causados por injustiças sociais, por violências, por falta da dignidade humana, por falta de respeito humano. Nos tornamos, até mesmo, insensíveis quanto a essas situações, mas elas estão aí e precisam também serem vistas e cuidadas por Deus. Portanto, como igreja cristã clamamos a Deus para que olhe por todas as pessoas e situações que o entristece e fazemos isso cantando....
Pelas dores deste mundo ... ou Tem, Senhor Piedade
GLÓRIA IN EXCELSIS
Tudo que somos, tudo que temos vem do nosso Deus, Pai, a Ele louvemos cantando...
471 – HPD 2 – Glória ao Cordeiro
ORAÇÃO DO DIA
Deus de amor, que conduziste teu povo e, em Jesus, cumpriste tua maior promessa, nós te pedimos, sê fiel e misericordioso conosco, fortalece nossa fé para que confiemos em tua presença no meio de nós. Por Jesus Cristo, que contigo e com o Espírito Santo reina de eternidade a eternidade. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Ef 1.15-23
2ª Leitura Bíblica:
Com aclamação do Evangelho cantando Aleluia
Mt 25.31-46
CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
381 – HPD 2 – Pela palavra de Deus
PREGAÇÃO
Leitura do texto de Ez 34.11-16,20-24
Estimada comunidade!
Neste domingo, denominado Cristo Rei, celebramos o encerramento do Ano Litúrgico. Destacamos o Deus presente no quotidiano, que acompanha e participa da história, que cria sinais do novo que há de vir. O Deus superior aos poderes da morte, que resgata, acolhe e orienta aos dispersos.
As palavras do profeta Ezequiel anunciam a soberania e a autoridade de Deus para um povo derrotado, disperso e desacreditado. Certamente o profeta estava entre os deportados para a Babilônia, pelo rei Nabucodonosor, no exílio de 598 a.C. Ezequiel aponta os erros praticados pelo povo que ouve a palavra, mas não a põe em prática, deturpa e suaviza o juízo, cultiva a ambição e são indiferentes diante das desigualdades. O profeta anuncia a soberania de Deus sem omitir a denuncia da corrupção e das injustiças.
Ainda hoje convivemos com a adulteração da mensagem bíblica, com leituras falsas da presença salvadora de Deus em nosso contexto. Ainda há povos dispersos e no exílio, sem forças para a resistência, dopados por mensagens que escondem os valores da dignidade humana, o juízo, e subvertem a presença salvadora de Deus.
Nos bairros das nossas cidades encontramos comunidades humanas em busca de trabalho, lazer, espaço, saúde, sentido e bênçãos para a vida, marcadas pela dispersão, privadas da sua história e da esperança. Vivem sob o impacto da pluralidade religiosa, revestida de ritos e discursos com base na Palavra de Deus, nem sempre fiéis, ou sob a graça do Deus que tem autoridade, presente na história, vencedor da morte e Criador do reino da vida plena, já sinalizado entre nós.
Da mesma forma, cada um de nós confronta-se diariamente com a mobilidade social e econômica, repleta de ofertas e mensagens, que nos tornam reféns de um messianismo histórico, despido da graça, da misericórdia de Deus e da esperança. Gera angústias, medos, dúvidas, violência e doenças. Mesmo quando a busca é por proteção, segurança e ajuda o que se encontra são falsas propostas e mensagens, que passam por ofertas de benefícios, curas e poderes sagrados, limitados aos recursos e á história humana.
O profeta Ezequiel no contexto de desgraça, desigualdade, injustiça e confusão reapresenta ao povo a soberania do Deus pastor: livrarei as ovelhas dispersas. Cuidarei delas para que tenham lugar, água, alimento, descanso e saúde (– Para Martim Lutero: “o pão nosso de cada dia”). O profeta resgata o Deus pastor que se importa com o seu povo, que se coloca ao seu lado e participa da sua história.
Ao mesmo tempo Ezequiel anuncia o Deus rei e juiz que se defronta com a desigualdade e a injustiça. O Deus que no contexto de violência, opressão e morte, na realidade em que convivem “ovelhas gordas” e “ovelhas magras” cultiva a justiça. O profeta anuncia o Deus Príncipe, promotor da paz, gerador da igualdade, o mesmo que cuida, acolhe, alimenta e salva.
Em nosso tempo somos chamados para ouvir e, pela fé, praticar a mensagem bíblica de Ezequiel. Essa palavra profética não nos é estranha. Conhecemos a obra salvadora do Deus Pastor e Príncipe da Paz, que em Jesus Cristo instaurou no mundo o reino soberano do amor, da graça, da paz e da justiça. O Cristo que agora nos convida: “Vinde, entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.” (Mt 25.34)
Organizados em comunidades somos Igreja de Jesus Cristo, chamados para anunciar o Deus pastor, Príncipe da justiça e da paz. Em comunhão uns com os outros e com Ele, por graça e fé, podemos participar e interagir com os sinais do seu reino, instalados na nossa realidade, onde nos movimentamos para viver e sobreviver, em meio aos desafios, dores e sonhos, famintos de sentido para a vida, sedentos de dialogo, de justiça e de paz.
Vivemos num tempo em que o limite do ser humano foi relativizado. Todos os tipos de exageros, sacrifícios e injustiças estão absolvidos para justificar a sustentabilidade humana. Os poderes, os bens materiais e simbólicos, a mobilidade social e econômica respondem a todas as necessidades humanas. É louca e ultrapassada a esperança na ação de Deus e a confiança na sua promessa de um novo tempo com plenitude. O sagrado é transferido para a dimensão humana e natural. A cruz e o sacrifício são articulados e oferecidos somente como meios, “necessários” para alcançar os objetivos da sustentabilidade histórica e humana.
Damos graças a Deus pela voz do profeta Ezequiel, uma preciosa mensagem que denuncia a idolatria. Ela resgata a soberania do Deus pastor, doador da vida ao mundo. O Deus soberano, presente na história humana, que acolhe o perdedor, apresenta juízo aos que justificam a lógica histórica da sustentabilidade humana, que justificam a exclusão, sistemas de pensamentos e poderes que dão falso sentido ao sacrifício e relativizam o pecado e a injustiça.
O nosso desafio, o desafio da missão é testemunhar, tal como o profeta Ezequiel, o nosso Deus Pastor e Príncipe da paz, presente na realidade de sofrimento, sedutora, messiânica e injusta.
Somos convidados para construir comunidades de fé, onde a mensagem do Deus Pastor e Rei possa ser compartilhada e vivida. Espaços acolhedores em que o Cristo de Deus, pastor, juiz e príncipe da paz, ressuscitado da morte, presente na realidade, revela o seu rosto e convida para a comunhão. Convida para participar da sua ação salvadora no mundo e, por graça e fé, interagir com os sinais do seu reino.
Para ilustrar melhor o nosso desafio lembro a histórica fatídica da rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo da panela, uma rã está sossegada na água, que se esquenta muito lentamente. Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar. A temperatura da água continua subindo. Agora, a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas não se amedronta. Agora, a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada; então, suporta e não faz nada. A temperatura continua a subir, até quando a rã acaba simplesmente cozida e morta.
Certamente se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela. Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo lento, quase invisível, escapa à consciência e não desperta nenhuma reação ou revolta.
O profeta Ezequiel viveu num contexto em que a água é aquecida lentamente. Mas, com o golpe da sua voz profética, revelada por Deus, pulou fora da panela da morte e conclamou o povo para escapar dessa sedutora armadilha.
O nosso contexto é perigoso. E a água está quente. Crianças, jovens e adultos já estão quase cozidos por propostas e poderes humanos, revestidos de sagrados. A idolatria está instalada. A luz de Deus, Pastor e Príncipe da paz, está abafada.
Somos convidados para participar da missão, interagir com os sinais do reino de Deus, atender aos atos e gestos do Príncipe da paz, construir na realidade de sofrimento, perigosa e injusta, espaços de comunhão, onde se vive o penhor da salvação plena e eterna. Amém.
(Texto de Guilherme Lieven)
HINO
Pelos prados e campinas – salmo 23
CONFISSÃO DE FÉ
Após ouvir a pregação, confessemos nossa fé em Deus através das palavras do Credo Apostólico.
Creio em Deus Pai, ...
CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
425 – HPD 2 – Repartir
ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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PAI NOSSO
Pai nosso ...
LITURGIA DE DESPEDIDA
AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que Deus toque nossos olhos, nossos ouvidos, nossa boca, nossas mãos, nosso coração, nossa vida para que sejamos em tudo e em todos, tudo o que Ele é para nós. Assim fiquemos com a benção de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
ENVIO
Envio
CANTO FINAL
478 – HPD 2 – Logo de manhã