Escolher caminhos

12/05/2008


Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude. Desde cedo, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades.

Ao levantarmos podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia para as pessoas que conosco convivem.

O mesmo vale para o momento em que chegamos ao local de trabalho: podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor. Podemos buscar uma vida melhor com esforço, determinação, empenho e exercício, ou podemos nos acomodar e reclamar da vida.

Quando somos ofendidos podemos optar entre revidar, calarmo-nos ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa. O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência. E essa reação é de nossa total responsabilidade. É a lei da causa e do efeito. Para uma ação positiva, um efeito positivo, para uma ação infeliz, o resultado correspondente.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se as sementes forem de flores, colheremos flores, se plantarmos espinheiros, colheremos espinhos. Somos, normalmente, livres para escolher antes de semear.

No Antigo Testamento é dada ao povo a liberdade de escolher a quem seguir (Js 24.14-17), de escolher entre bênção e maldição (Dt 11.26-28) e até mesmo de escolher entre a vida e a morte (Dt 30.19-20).

O Apóstolo Paulo nos ensina que, na verdade, não somos mais escravos da lei. Que podemos viver sob a liberdade do Evangelho. Mas também aí nos cabe a escolha. Se queremos viver sob a lei, com seu peso, vamos ter que carregá-lo com sacrifício. Se optamos pela liberdade do Evangelho de Cristo, seremos verdadeiramente livres.

Podemos escolher entre crer e não crer, amar ou não amar Deus. Até nisso se mostra o grande amor de Deus: embora sabendo que seria para o nosso próprio bem, não nos obriga a aceitar seu amor.
X
Portanto, não somos reféns de um script pronto e nem somos meras peças de uma engrenagem que seguem um comando cego: na liberdade de nossas escolhas vamos fazendo a história de nossa vida.

P. Rosemar Ahlert


Autor(a): Rosemar Ahlert
Âmbito: IECLB / Sinodo: Nordeste Gaúcho
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 8443
REDE DE RECURSOS
+
Nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte nem a vida; nem o presente nem o futuro.
Romanos 8.38
© Copyright 2024 - Todos os Direitos Reservados - IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - Portal Luteranos - www.luteranos.com.br