Bom dia caros ouvintes! Sou o Pastor N.N. e este é o programa da IECLB. Falar de Deus nos dias de hoje é um grande desafio. Desafiamos a correria do dia a dia e a nós mesmos. Falar de Deus exige que deixemos em segundo plano os nossos desejos e vontades. É necessário destronar o eu como meu deus para colocar Deus na direção da minha vida. Seguir os ensinamentos de Jesus é, ao mesmo tempo, desafio e uma tarefa do ser cristão. Jesus diz: vocês são sal da terra e luz para o mundo (Mt 5.13-16). Sal que tempera, que dá um gosto diferente à vida neste mundo. Luz que ilumina o caminho das pessoas de nossa sociedade, mostrando os valores do Reino de Deus e onde podem ser vistos. A preseça cristã deve dar um estímulo diferente onde participamos por meio de posicionamentos e ações condizentes com a amor e o perdão que Jesus Cristo comprou na cruz por nós.
Somos desafiados a temperar e iluminar. Num mundo globalizado no qual vivemos, Deus nos envia para fazermos a diferença. Assim como o tempero é usado na comida porque confere gosto especial à comida, assim a pessoa cristã contribui com seu testemunho condizente com o Evangelho, sendo protagonista na construção do Reino de Deus. Como posso dar meu testemunho crstão e fazer a diferença para este mundo? A história a seguir é ilustrativa apontando para saídas.
Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle (EUA), os nove participantes todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos - com exceção de um garoto, que tropeçou na pista, caiu rolando pelo chão e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou-se deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar.
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
Talvez os atletas fossem deficientes mentais. Mas, com certeza, não eram deficientes de sensibilidade. Por quê? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencerem, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso da caminhada.
Muitas vezes só queremos participar das boas colheitas da vida. Gostamos de festas e de alegrias. Mas, será que a vida é feita só de altos? Será que a maior vitória é chegar em primeiro lugar? Hoje queremos aprender com os atletas com deficiência física. A maior vitória para cada um deles foi participar da corrida. Chegar em primeiro lugar era algo secundário para aqueles atletas.
No caminho de nossa vida também há quedas. Há quem nos estenda mão? Você já ajudou alguém quando estava caído? Você está sendo desafiado por Deus a ser a mão estendida para teu irmão doente, com conflitos famíiliares, viciado e na pior. A palavra de Deus nos desafia a que ajudemos a carregar as cargas uns dos outros e assim cumprir a lei de Cristo (Gl 6.2).
Ajudar a carregar as cargas dos outros exige uma boa dose de humildade, sem falar de desprendimento e de amor. Estas virtudes não são inerentes ao ser humano. Elas precisam ser aprendidas, exercitadas e ensinadas. Através da Bíblia, conhecemos a vontade de Deus para conosco. Na vivência do dia a dia a fé se torna realidade no serviço ao próximo em amor. As boa ações da pessoa cristã são frutos de uma fé autêncuitca que se torna realidade no testemunho coerente. A fé cristã autêntica é diaconal. Como já dizia Tiago “a fé sem ações está morta” (Tg 2.26). Das pessoas cristãs o mundo espera um testemunho de amor que edifica o ser humano de forma integral. Amém.
Oremos: Bondoso Deus! Obrigado por colocares pessoas em nossa vida que nos mostram o seu real valor. Ajuda-nos a participar da corrida da vida, valorizando os que promove mais vida não imp. Ajuda-nos, Senhor, a receber a vida como tua dádiva e assim cuidaremos de toda a vida que está ao nosso redor. Ensina-nos a valorizarmos as pequenas ações do dia a dia e construiremos um mundo novo. Amém.