“Era de manhã e o novo sol cintilava nas rugas de um mar calmo...”
Fernão Capelo Gaivota.
Nos dias 21 e 22 de julho a JEP realizou uma caminhada ao morro do Açu, 2.272m acima do nível do mar. O acesso se dá através de uma trilha de aproximadamente 12 km a partir do Bonfim, Corrêas. Embora nem todos os membros da JEP pudessem ir, conseguimos um bom número de pessoas para a excursão: pastora Bärbel, Kênia, Gabriela, Sandro, Gustavo A. Nazareth, Daniel Moura, Eduardo, Marcelo, Luciana, Thomaz, José Luis, Célia e Gustavo Stumpf e os experientes guias Oliver, Alexandre, Paulo e Jorge.
A caminhada foi de mais ou menos 7 horas, incluidas as diversas paradas que fizemos, para beber água e nos refrescar. Apesar do calor a subida foi tranquila. Chegamos no Açu ao fim da tarde. A vista é maravilhosa e compensa o esforço da caminhada. Montamos as barracas antes de escurecer. À noite nos sentamos próximos aos fogareiros e preparamos nosso jantar: massa, miojo e capuccino. A iluminação, por lanternas, lua e estrelas, não era forte como na cidade, por isso era também mais bela.
Após um sono bem profundo acordamos no domingo às 5 horas e fomos ao alto de uma pedra chamada Cabeça da Tartaruga para ver o nascer do Sol, um espetáculo sui generis. Vimos o Dedo de Deus e outras montanhas um pouco abaixo, parecendo brotar de nuvens de algodão, que ficavam ainda mais em baixo. Neste momento fizemos uma oração e foi lido o Canto ao Sol de Francisco de Assis.
Depois disso nos fartamos com um ótimo café de manhã em uma mesa compartilhada. Na hora de descermos veio o ruço, mas não passou disso. A decida foi bem mais rápida, e sobrou tempo para um gostoso banho em uma piscina natural perto do Véu da Noiva. Chegamos em casa mais ricos interiormente e felizes com a caminhada, feita em harmonia com a natureza, da qual nada tiramos além de fotografias.
Gostariamos de agradecer aos guias, pois foram muito atenciosos e responsáveis; e a Deus, por toda essa maravilha que ele nos deu, e porque Ele estava (e sempre estará) conosco durante nossa caminhada, não apenas no Açu, mas também na vida.
Ano que vem tem mais, e você poderá subir o Acú conosco!
Um abraço,
Gustavo Alfradique, Sandro Schmidt e Bärbel Vogel.
“Se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão...”
Salmo 139.9